Ensino público e o mercado de trabalho
O sistema de ensino público brasileiro está defasado. Mais do que isso, está formando semi-analfabetos. Os alunos, quando vão à escola, têm acesso apenas a má educação básica. O modelo atual prioriza os resultados ao invés dos meios aos quais se chegam a eles. Desta forma, preza-se mais o número de alunos formados que o aprendizado ou a capacidade de enfrentar o mercado de trabalho.
Foi durante o período da ditadura militar que a defasagem do ensino público teve início. Na época, passou-se a valorizar as escolas particulares em detrimento das públicas. Houve também a troca do modelo educacional. Trocou-se o modelo francês, que trabalha com o pensamento humanista, onde o processo pelo qual se chega ao resultado é tão importante quanto o fim, pelo modelo de ensino americano, onde se trabalha com o pensamento tecnista pragmático.
A universalização do ensino fundamental - 1ª à 8ª - só aconteceu após a eleição do presidente Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990. Porém, os estragos causados por anos de ditadura já tinham aprofundado suas raízes. O resultado disso é, segundo as estatíticas, 57,64% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade sem concluir o ensino fundamental.
Com isso, mais da metade da população fica incapacitada de conseguir bons empregos. Já, que o mínimo de escolaridade exigido pelas empresas é o ensino fundamental completo. Cabe lembrar que o ensino público voltado aos adultos também está ruim. O que gera desestímulo e, consequentemente, abandono da escola sem a conclusão do curso.
Não obstante tais problemas, temos a constante e rápida evolução do mercado de trabalho. A competição global está muito mais acirrada, e o mercado cada vez mais exigindo profissionais capacitados. Há mudanças todos os dias, e quem não se aprimora, é ultrapassado.
Conclui-se assim, que enquanto o modelo educacional não melhorar, os alunos brasileiros continuarão a sair da escola sem uma formação adequada. E como as mudanças em um país tão grande, se dá em muitos anos, há uma grande necessidade de que as reformas se iniciem logo. Cabe à população, o quanto antes, fazer valer os seus direitos à uma boa escola. Fazendo com que ela dê consistência aos jovens e aos adultos, para que assim, estejam preparados para acompanhar a mobilidade da nova era global.
O sistema de ensino público brasileiro está defasado. Mais do que isso, está formando semi-analfabetos. Os alunos, quando vão à escola, têm acesso apenas a má educação básica. O modelo atual prioriza os resultados ao invés dos meios aos quais se chegam a eles. Desta forma, preza-se mais o número de alunos formados que o aprendizado ou a capacidade de enfrentar o mercado de trabalho.
Foi durante o período da ditadura militar que a defasagem do ensino público teve início. Na época, passou-se a valorizar as escolas particulares em detrimento das públicas. Houve também a troca do modelo educacional. Trocou-se o modelo francês, que trabalha com o pensamento humanista, onde o processo pelo qual se chega ao resultado é tão importante quanto o fim, pelo modelo de ensino americano, onde se trabalha com o pensamento tecnista pragmático.
A universalização do ensino fundamental - 1ª à 8ª - só aconteceu após a eleição do presidente Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990. Porém, os estragos causados por anos de ditadura já tinham aprofundado suas raízes. O resultado disso é, segundo as estatíticas, 57,64% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade sem concluir o ensino fundamental.
Com isso, mais da metade da população fica incapacitada de conseguir bons empregos. Já, que o mínimo de escolaridade exigido pelas empresas é o ensino fundamental completo. Cabe lembrar que o ensino público voltado aos adultos também está ruim. O que gera desestímulo e, consequentemente, abandono da escola sem a conclusão do curso.
Não obstante tais problemas, temos a constante e rápida evolução do mercado de trabalho. A competição global está muito mais acirrada, e o mercado cada vez mais exigindo profissionais capacitados. Há mudanças todos os dias, e quem não se aprimora, é ultrapassado.
Conclui-se assim, que enquanto o modelo educacional não melhorar, os alunos brasileiros continuarão a sair da escola sem uma formação adequada. E como as mudanças em um país tão grande, se dá em muitos anos, há uma grande necessidade de que as reformas se iniciem logo. Cabe à população, o quanto antes, fazer valer os seus direitos à uma boa escola. Fazendo com que ela dê consistência aos jovens e aos adultos, para que assim, estejam preparados para acompanhar a mobilidade da nova era global.