Parece um paradoxo, quanto mais possibilidades de lazer surgem para fazer com os amigos, mais os pais apertam o cerco de perguntas e fazem restrições. Ocorre, porém, que esse comportamento dos pais possui um forte embasamento: O alto índice de criminalidade nas cidades. Mais preocupante que essa justificativa é o fato de que enquanto algumas agressões são cometidas por jovens, aliciados ao crime pela desigualdade social, a grande maioria das vítimas da violência urbana é justamente a juventude brasileira.
Essa violência envolve crimes como estupro, espancamento, roubo, e infelizmente tem se destacado a alta incidência de homicídios. A OMS considera uma taxa máxima aceitável de 10 assassinatos para cada 100 mil pessoas, porém dados do Mapa da Violência indicam que a taxa total do Brasil é de 27 para cada 100 mil. Quando especificado na faixa dos 20 aos 24 anos o número sobe para 64,9 homicídios por 100 mil habitantes.
Isso demonstra que a violência não atinge igualmente todas as camadas e faixas etárias da população. Segundo o Núcleo de Estudo Sobre Violência da USP o perfil de vitimados é de homens (92% do total), negros (73% a mais que brancos) e jovens. Esses dois últimos números são semelhantes aos da parcela economicamente menos favorecida, e por isso, sugerem que na origem da violência está a desigualdade social.
Logo, a violência evidencia, de forma constrangedora, as desigualdades provocadas pela má distribuição de riqueza. O IBGE mostra que, no Brasil, entre os jovens da população mais pobre 30% frequentam a escola e deste total apenas metade está matriculada no nível escolar adequado a sua idade. Assim, com pouca oportunidade de estudo, eles tem menor chance de ascensão social e são mais vulneráveis à criminalidade. Isso porque sem uma formação cultural e principalmente profissional, o crime organizado torna-se a solução que o governo não oferece para suas vidas, tanto pela possibilidade de alto rendimento quanto pela afirmação social de status no mundo do crime.
Assim é consenso que, além do enfrentamento direto da criminalidade, é preciso combater a desigualdade social. Portanto, ações governamentais incentivando projetos educacionais com viés profissinalizantes e culturais são de suma importância para inibir a entrada da juventude no mundo dos crimes. Além disso, fazem-se necessários aumentos nos investimentos em segurança pública a fim de combater o crime organizado que vêm ceifando as vidas dos jovens brasileiros.
Essa violência envolve crimes como estupro, espancamento, roubo, e infelizmente tem se destacado a alta incidência de homicídios. A OMS considera uma taxa máxima aceitável de 10 assassinatos para cada 100 mil pessoas, porém dados do Mapa da Violência indicam que a taxa total do Brasil é de 27 para cada 100 mil. Quando especificado na faixa dos 20 aos 24 anos o número sobe para 64,9 homicídios por 100 mil habitantes.
Isso demonstra que a violência não atinge igualmente todas as camadas e faixas etárias da população. Segundo o Núcleo de Estudo Sobre Violência da USP o perfil de vitimados é de homens (92% do total), negros (73% a mais que brancos) e jovens. Esses dois últimos números são semelhantes aos da parcela economicamente menos favorecida, e por isso, sugerem que na origem da violência está a desigualdade social.
Logo, a violência evidencia, de forma constrangedora, as desigualdades provocadas pela má distribuição de riqueza. O IBGE mostra que, no Brasil, entre os jovens da população mais pobre 30% frequentam a escola e deste total apenas metade está matriculada no nível escolar adequado a sua idade. Assim, com pouca oportunidade de estudo, eles tem menor chance de ascensão social e são mais vulneráveis à criminalidade. Isso porque sem uma formação cultural e principalmente profissional, o crime organizado torna-se a solução que o governo não oferece para suas vidas, tanto pela possibilidade de alto rendimento quanto pela afirmação social de status no mundo do crime.
Assim é consenso que, além do enfrentamento direto da criminalidade, é preciso combater a desigualdade social. Portanto, ações governamentais incentivando projetos educacionais com viés profissinalizantes e culturais são de suma importância para inibir a entrada da juventude no mundo dos crimes. Além disso, fazem-se necessários aumentos nos investimentos em segurança pública a fim de combater o crime organizado que vêm ceifando as vidas dos jovens brasileiros.