Maconha, descriminalizar e dar apoio
Atualmente, no Brasil, um grupo de neurocientistas pediu a legalização da maconha. Proposta que choca a sociedade, acostumada a ver o uso de drogas como ilegal e imoral. No entanto, vale lembrar que a ingestão de drogas é uma prática comum desde os primórdios da humanidade, e que sua produção e consumo só passou a ser proibido, no início do século XX.
É importante ter a consciência de que a liberação da maconha não implicará necessariamente em desordem. Afinal, a descriminalização deverá vir acompanhada de uma mudança legislativa e um programa de redução de danos.
O início da proibição das drogas, levando em consideração o contexto político, social e moral da época, visava simplesmente a manutenção da ética. No entanto, a proibição fechou as portas do Estado para os dependentes químicos. Assim, nesta estrutura proibicionista, o Estado perde o controle estatístico sobre consumo e produção, uma vez que estes são feitos na ilegalidade.
Quanto aos efeitos da maconha, estes não são piores que os efeitos da bebida alcoólica e do cigarro, que apesar de nocivos à saúde, são legalmente vendidos em qualquer estabelecimento comercial. E para os dependentes de bebidas alcoólicas e de cigarros, o Estado fornece apoio psicológico e social. Uma vez liberada a maconha, o Estado deverá, também, regimentar junto à área de saúde pública, atendimento específico aos drogadictos.
Ao descriminalizar a maconha, haverá, a longo prazo, considerável redução de seu tráfico, afinal o dinheiro que atualmente está sendo usado no combate a ele, deverá ser investido em apoio aos dependentes, sem desconsiderar, é claro, o combate às demais drogas ilegais. Portanto, a descriminalização dará ao Estado uma ampla visão do uso de drogas e a política de redução de danos dará assistência aos drogadictos. Já que proibir é mascarar o problema, fingindo que ele está solucionado.
Atualmente, no Brasil, um grupo de neurocientistas pediu a legalização da maconha. Proposta que choca a sociedade, acostumada a ver o uso de drogas como ilegal e imoral. No entanto, vale lembrar que a ingestão de drogas é uma prática comum desde os primórdios da humanidade, e que sua produção e consumo só passou a ser proibido, no início do século XX.
É importante ter a consciência de que a liberação da maconha não implicará necessariamente em desordem. Afinal, a descriminalização deverá vir acompanhada de uma mudança legislativa e um programa de redução de danos.
O início da proibição das drogas, levando em consideração o contexto político, social e moral da época, visava simplesmente a manutenção da ética. No entanto, a proibição fechou as portas do Estado para os dependentes químicos. Assim, nesta estrutura proibicionista, o Estado perde o controle estatístico sobre consumo e produção, uma vez que estes são feitos na ilegalidade.
Quanto aos efeitos da maconha, estes não são piores que os efeitos da bebida alcoólica e do cigarro, que apesar de nocivos à saúde, são legalmente vendidos em qualquer estabelecimento comercial. E para os dependentes de bebidas alcoólicas e de cigarros, o Estado fornece apoio psicológico e social. Uma vez liberada a maconha, o Estado deverá, também, regimentar junto à área de saúde pública, atendimento específico aos drogadictos.
Ao descriminalizar a maconha, haverá, a longo prazo, considerável redução de seu tráfico, afinal o dinheiro que atualmente está sendo usado no combate a ele, deverá ser investido em apoio aos dependentes, sem desconsiderar, é claro, o combate às demais drogas ilegais. Portanto, a descriminalização dará ao Estado uma ampla visão do uso de drogas e a política de redução de danos dará assistência aos drogadictos. Já que proibir é mascarar o problema, fingindo que ele está solucionado.