O PAPEL DAS REDES SOCIAIS NAS MOBILIZAÇÕES, MANIFESTAÇÕES, REVOLUÇÕES.
Novos tempos
As redes sociais sempre existiram, isto é, o homem, através das interações interpessoais, desde sempre manteve círculos de relacionamentos, seja de amizades, familiares, profissionais etc. A grande novidade é que essas relações, com as atuais e avançadas tecnologias, foram passadas ao meio virtual, trazendo não só a inovação, mas também ampliando as possibilidades de interação.
Se essas redes sociais da internet mantêm as mesmas e velhas relações que já existem no mundo “offline” (fora da internet), elas ainda abrem um leque de novas funcionalidades, que aos poucos estão sendo descobertos por seus usuários. Dentre essas possibilidades está uma das mais importantes do momento: a de promover mobilizações, passeatas e até revoluções.
Um ensaio desse novo viés foi realizado em 2009, na então reeleição do atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. A chamada “Revolução verde do Irã” contou com as mobilizações das redes sociais em protesto à nova vitória de Ahmadinejad, tida como fraudulenta pelos manifestantes. Mas, indubitavelmente, foi o início da “Primavera Árabe”, no fim de 2010, o grande exemplo de como essas redes sociais vieram para mudar a maneira de se fazer revolução. Uma simples manifestação contra o autoritarismo das autoridades tunisianas, abriria a oportunidade de a população, e, principalmente, dos jovens, de lutar por mais direitos e melhores condições de vida. Com a força das mobilizações organizadas nos sites de relacionamentos e microblogs, os manifestantes, em menos de um mês, conseguiram derrubar seu líder. Essa onda de revoltas, protestos, e, principalmente, de êxito, alastrou-se rapidamente aos outros países árabes levando, também, a queda dos líderes de Egito e Líbia, alterando um quadro de décadas de repressão.
É claro o papel que essas redes e a internet assumiram hoje, e, por isso é preciso torná-las acessível à aldeia global. É uma ferramenta multifacetada, que além de permitir conversas, intermediar e promover encontros, acessar e fazer notícia, passou a ter, talvez, a mais importante de suas funções: “fazer” democracia.
Novos tempos
As redes sociais sempre existiram, isto é, o homem, através das interações interpessoais, desde sempre manteve círculos de relacionamentos, seja de amizades, familiares, profissionais etc. A grande novidade é que essas relações, com as atuais e avançadas tecnologias, foram passadas ao meio virtual, trazendo não só a inovação, mas também ampliando as possibilidades de interação.
Se essas redes sociais da internet mantêm as mesmas e velhas relações que já existem no mundo “offline” (fora da internet), elas ainda abrem um leque de novas funcionalidades, que aos poucos estão sendo descobertos por seus usuários. Dentre essas possibilidades está uma das mais importantes do momento: a de promover mobilizações, passeatas e até revoluções.
Um ensaio desse novo viés foi realizado em 2009, na então reeleição do atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. A chamada “Revolução verde do Irã” contou com as mobilizações das redes sociais em protesto à nova vitória de Ahmadinejad, tida como fraudulenta pelos manifestantes. Mas, indubitavelmente, foi o início da “Primavera Árabe”, no fim de 2010, o grande exemplo de como essas redes sociais vieram para mudar a maneira de se fazer revolução. Uma simples manifestação contra o autoritarismo das autoridades tunisianas, abriria a oportunidade de a população, e, principalmente, dos jovens, de lutar por mais direitos e melhores condições de vida. Com a força das mobilizações organizadas nos sites de relacionamentos e microblogs, os manifestantes, em menos de um mês, conseguiram derrubar seu líder. Essa onda de revoltas, protestos, e, principalmente, de êxito, alastrou-se rapidamente aos outros países árabes levando, também, a queda dos líderes de Egito e Líbia, alterando um quadro de décadas de repressão.
É claro o papel que essas redes e a internet assumiram hoje, e, por isso é preciso torná-las acessível à aldeia global. É uma ferramenta multifacetada, que além de permitir conversas, intermediar e promover encontros, acessar e fazer notícia, passou a ter, talvez, a mais importante de suas funções: “fazer” democracia.