Sentidos traiçoeiros
A percepção do ser humano está limitada ao que seu sentidos podem conceber. Essa restrição gera distorções na assimilação do conhecimento pleno.
De fato, os sentidos, apesar de sua utilidade indiscutível, já serviu de empecilho para o progresso humano. Podemos perceber isso historicamente. Explicações puramente empíricas já cegaram a humanidade no decorrer da História. A teoria da abiogênese é um bom exemplo. Baseando-se puramente na observação, cientistas da era moderna concluíram que a vida surgia da matéria inanimada. Durante o século XVII, surgiram receitas de como "fabricar" ratos, utilizando milho e panos de algodão. No mesmo século, acreditava-se que o nosso planeta era o único da galáxia. Em ambos os casos, a ciência, o processo científico, serviram como uma epifania, mostrando a realidade à humanidade. Devemos acreditar na ciência, não nos sentidos.
Um dos pais da filosofia clássica, Platão de Atenas, defendia essa tese. Para ele, os sentidos apenas ludibriavam o homem, impedindo-o de alcançar a realidade. Esse pensamento foi sintetizado no "Mito da caverna", que alegorizava a humanidade como um cativo. Ele só consegue perceber as sombras na caverna, e considera-as como realidade. Ainda de acordo com o Mito, quando o prisioneiro se livra de suas amarras e vê o mundo real, fica cego por um período, mas logo em seguida consegue enxergar o mundo como ele é. Essa libertação do homem pode ser associada ao progresso científico, retirando-o das sombras da ignorância.
O embate sentido/realidade continuará com sua existência conjunta com a da nossa espécie. Entretanto, o processo científico se mostra como a arma mais eficaz para nos libertarmos da limitação imposta por nossas imagens sensoriais, para conhecermos a realidade plena, que deve ser nosso grão-objetivo.
A percepção do ser humano está limitada ao que seu sentidos podem conceber. Essa restrição gera distorções na assimilação do conhecimento pleno.
De fato, os sentidos, apesar de sua utilidade indiscutível, já serviu de empecilho para o progresso humano. Podemos perceber isso historicamente. Explicações puramente empíricas já cegaram a humanidade no decorrer da História. A teoria da abiogênese é um bom exemplo. Baseando-se puramente na observação, cientistas da era moderna concluíram que a vida surgia da matéria inanimada. Durante o século XVII, surgiram receitas de como "fabricar" ratos, utilizando milho e panos de algodão. No mesmo século, acreditava-se que o nosso planeta era o único da galáxia. Em ambos os casos, a ciência, o processo científico, serviram como uma epifania, mostrando a realidade à humanidade. Devemos acreditar na ciência, não nos sentidos.
Um dos pais da filosofia clássica, Platão de Atenas, defendia essa tese. Para ele, os sentidos apenas ludibriavam o homem, impedindo-o de alcançar a realidade. Esse pensamento foi sintetizado no "Mito da caverna", que alegorizava a humanidade como um cativo. Ele só consegue perceber as sombras na caverna, e considera-as como realidade. Ainda de acordo com o Mito, quando o prisioneiro se livra de suas amarras e vê o mundo real, fica cego por um período, mas logo em seguida consegue enxergar o mundo como ele é. Essa libertação do homem pode ser associada ao progresso científico, retirando-o das sombras da ignorância.
O embate sentido/realidade continuará com sua existência conjunta com a da nossa espécie. Entretanto, o processo científico se mostra como a arma mais eficaz para nos libertarmos da limitação imposta por nossas imagens sensoriais, para conhecermos a realidade plena, que deve ser nosso grão-objetivo.