Título: Punir não é a solução
A criminalização do aborto não impede as mulheres de abortarem seus filhos e , por isso, a prática deve ser legalizada. Mesmo após a chegada da República – que separou a igreja do estado - , as decisões políticas continuam sofrendo influência das religiões, prejudicando áreas importantes, como a da saúde pública.
A polêmica sobre a legalização do aborto está longe de ser resolvida. A prática é liberada, segundo o código penal brasileiro, em apenas duas situações: em caso de estupro ou quando a gravidez compromete a vida da mãe, ou seja, a lei proíbe as mulheres de tomarem decisões sobre o próprio corpo, já que o aborto é considerado crime no país e pode levá-las a prisão por até 3 anos. Se dependesse exclusivamente da Igreja Católica, nem em casos extremos como os citados, o aborto poderia ser realizado, pois, a instituição “ defende a vida incondicionalmente”.
O problema é que nem todos compartilham a mesma definição de vida da igreja. Para a maioria dos cientistas, a vida só é iniciada com o começo da formação do sistema nervoso fetal, já para alguns juristas, só é possível falar em vida após o nascimento da criança. Além disso, o aborto precisa, urgentemente, ser tratado como uma questão de saúde pública. As mulheres procuram, para realizar a cirurgia, clínicas clandestinas que, na maioria da vezes, possuem péssimas condições higiênicas, além de utilizarem métodos ilegais que põe em risco a vida dessas pessoas.
A criminalização do aborto só traz prejuízos ao estado ,pois, na maioria da vezes, as complicações pós-cirúrgicas, devido as práticas ilegais, custam caro para serem resolvidas . A melhor maneira de diminuir os números do aborto no país não é através da punição , e sim, pela conscientização das pessoas, ensinando-as sobre os diversos métodos contraceptivos existentes.
A criminalização do aborto não impede as mulheres de abortarem seus filhos e , por isso, a prática deve ser legalizada. Mesmo após a chegada da República – que separou a igreja do estado - , as decisões políticas continuam sofrendo influência das religiões, prejudicando áreas importantes, como a da saúde pública.
A polêmica sobre a legalização do aborto está longe de ser resolvida. A prática é liberada, segundo o código penal brasileiro, em apenas duas situações: em caso de estupro ou quando a gravidez compromete a vida da mãe, ou seja, a lei proíbe as mulheres de tomarem decisões sobre o próprio corpo, já que o aborto é considerado crime no país e pode levá-las a prisão por até 3 anos. Se dependesse exclusivamente da Igreja Católica, nem em casos extremos como os citados, o aborto poderia ser realizado, pois, a instituição “ defende a vida incondicionalmente”.
O problema é que nem todos compartilham a mesma definição de vida da igreja. Para a maioria dos cientistas, a vida só é iniciada com o começo da formação do sistema nervoso fetal, já para alguns juristas, só é possível falar em vida após o nascimento da criança. Além disso, o aborto precisa, urgentemente, ser tratado como uma questão de saúde pública. As mulheres procuram, para realizar a cirurgia, clínicas clandestinas que, na maioria da vezes, possuem péssimas condições higiênicas, além de utilizarem métodos ilegais que põe em risco a vida dessas pessoas.
A criminalização do aborto só traz prejuízos ao estado ,pois, na maioria da vezes, as complicações pós-cirúrgicas, devido as práticas ilegais, custam caro para serem resolvidas . A melhor maneira de diminuir os números do aborto no país não é através da punição , e sim, pela conscientização das pessoas, ensinando-as sobre os diversos métodos contraceptivos existentes.