De acordo com a ciência médica, é comprovado que uma pessoa ao nascer sem o encéfalo não é capaz de sobreviver por muito tempo. Então, não é racional que a gestante vivencie todos os estágios da gravidez, com riscos naturalmente dela decorrentes e com nenhuma perspectiva de sobrevivência do feto. Corrobora esse entendimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, que legitimou o aborto de bebês anencéfalos, foi fundamentada no livre arbítrio, à dignidade da pessoa humana, à saúde e aos direitos de privacidade.
Nesse contexto, não se obriga a mulher manter a gestação, colocando-a em uma espécie de cárcere privado em seu próprio corpo. Cabe ressaltar que essa decisão não satisfez a classe religiosa, pois seus dogmas são contra a interrupção da vida mesmo que ela não seja viável. Já a ciência esclarece que não há vida sem terminações nervosas.
De fato, a ciência é consistente nos seus argumentos, um exemplo disso é a permissão da retirada de órgãos de uma pessoa com morte cerebral para um transplante. Nesse caso, só é permitido tal procedimento pelos mesmos princípios que o feto anencéfalo, ou seja, se não tem encéfalo ou o mesmo não garante suas funções vitais não há vida prolongada.
Enfim, a gravidez de um bebê sem o encéfalo é,sem dúvida, uma experiência que agride a saúde emocional e física da mãe. Ela passa por um processo natural da gestação com desconfortos e alterações hormonais, tudo isso não será recompensado com uma vida. Para que esse evento não aconteça, nada mais justo cessar a gestação antes do nascimento.
Nesse contexto, não se obriga a mulher manter a gestação, colocando-a em uma espécie de cárcere privado em seu próprio corpo. Cabe ressaltar que essa decisão não satisfez a classe religiosa, pois seus dogmas são contra a interrupção da vida mesmo que ela não seja viável. Já a ciência esclarece que não há vida sem terminações nervosas.
De fato, a ciência é consistente nos seus argumentos, um exemplo disso é a permissão da retirada de órgãos de uma pessoa com morte cerebral para um transplante. Nesse caso, só é permitido tal procedimento pelos mesmos princípios que o feto anencéfalo, ou seja, se não tem encéfalo ou o mesmo não garante suas funções vitais não há vida prolongada.
Enfim, a gravidez de um bebê sem o encéfalo é,sem dúvida, uma experiência que agride a saúde emocional e física da mãe. Ela passa por um processo natural da gestação com desconfortos e alterações hormonais, tudo isso não será recompensado com uma vida. Para que esse evento não aconteça, nada mais justo cessar a gestação antes do nascimento.