http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/cotas-para-universidades-federais-solucao-ou-problema.jhtm
É notória a predominância da pobreza entre a parte negra da população no Brasil. Ela não sofre com os mesmos castigos físicos do período escravista, mas herdou o preconceito e a exclusão a que eram submetidos seus antepassados. Corrigir a disparidade de oportunidades entre a população branca e a negra é uma obrigação do país.
Impossível para uma criança negra, que muitas vezes é pobre, ultrapassar todos os obstáculos que lhe são impostos, como a necessidade de trabalhar desde cedo, o preconceito racial, as péssimas condições de moradia e a precariedade do ensino público, e em seguida concorrer com uma outra criança que pôde se dedicar integralmente aos estudos. Daí a necessidade de se adotar as cotas universitárias.
Essas vagas não prejudicam o nível de formação, pois as instituições têm competência suficiente para selecionar apenas os que estão preparados. Juntamente com a concessão de vagas no ensino superior, poderiam ser feitos acordos com as escolas particulares, através da ampliação das bolsas, atingindo o problema na base do currículo escolar. Mas mesmo que não resolva o problema no início, as cotas devem ser adotadas, pois já existem muitas pessoas fora da idade dos ensinos primário e secundário que necessitam de uma formação.
É importante, entretanto, que a política de cotas seja passageira, feita até o momento em que o governo consiga melhorar o ensino gratuito e dar condições de educação e oportunidade a todos. Dessa forma, evita-se que essas concessões se transformem em mais uma medida paliativa. Ao contrário, elas devem ser tratadas como mecanismos emergenciais, afinal de contas, enquanto as melhorarias estiverem sendo feitas, a sociedade não pode ficar esperando.
Associando a criação de espaços nas universidades aos negros, que lhes dará condições de construir uma família mais capaz de participar do crescimento econômico do país, com a transformação da educação, será possível erradicar essas desigualdades socioeconômicas entre a população branca e a segunda maior população negra do mundo, que é a população negra do Brasil.
É notória a predominância da pobreza entre a parte negra da população no Brasil. Ela não sofre com os mesmos castigos físicos do período escravista, mas herdou o preconceito e a exclusão a que eram submetidos seus antepassados. Corrigir a disparidade de oportunidades entre a população branca e a negra é uma obrigação do país.
Impossível para uma criança negra, que muitas vezes é pobre, ultrapassar todos os obstáculos que lhe são impostos, como a necessidade de trabalhar desde cedo, o preconceito racial, as péssimas condições de moradia e a precariedade do ensino público, e em seguida concorrer com uma outra criança que pôde se dedicar integralmente aos estudos. Daí a necessidade de se adotar as cotas universitárias.
Essas vagas não prejudicam o nível de formação, pois as instituições têm competência suficiente para selecionar apenas os que estão preparados. Juntamente com a concessão de vagas no ensino superior, poderiam ser feitos acordos com as escolas particulares, através da ampliação das bolsas, atingindo o problema na base do currículo escolar. Mas mesmo que não resolva o problema no início, as cotas devem ser adotadas, pois já existem muitas pessoas fora da idade dos ensinos primário e secundário que necessitam de uma formação.
É importante, entretanto, que a política de cotas seja passageira, feita até o momento em que o governo consiga melhorar o ensino gratuito e dar condições de educação e oportunidade a todos. Dessa forma, evita-se que essas concessões se transformem em mais uma medida paliativa. Ao contrário, elas devem ser tratadas como mecanismos emergenciais, afinal de contas, enquanto as melhorarias estiverem sendo feitas, a sociedade não pode ficar esperando.
Associando a criação de espaços nas universidades aos negros, que lhes dará condições de construir uma família mais capaz de participar do crescimento econômico do país, com a transformação da educação, será possível erradicar essas desigualdades socioeconômicas entre a população branca e a segunda maior população negra do mundo, que é a população negra do Brasil.