Em 1970 o cineasta Frederico Fellini criou umas das obras-primas do cinema. Em ''The Clowns'', a arte dos palhaços era retratada em números que sempre repercutiam em extensas gargalhadas pela plateia. Hoje, assim como na película de Fellini, diversos comediantes continuam apostando em um humor de fácil assimilação, porém com um diferencial indigesto: a escolha de grupos excluídos na sociedade como alvo em suas piadas.
Estes artistas do riso, dedicados a uma vertente do humor conhecida como ''stand up comedy'',constantemente apresentam, em teatros e casas de shows, piadas incitando a homofobia, racismo e o sexismo. São por meio de tais conteúdos que deriva o sucesso destes humoristas, visto a enorme popularidade que eles vêm alcançando. Assim,percebe-se como o preconceito para com estas minorias continua arraigado em parte da sociedade.
Sabe-se que uma das formas de se propagar preconceitos é materializá-los nas língua.Desse modo,a piada 'homem que estrupa mulher feia não merece cadeia, merece um abraço'', do comediante Rafinha Bastos, embora camuflada em um tom jocoso,exemplifica como o antigo preconceito contras as mulheres se perpetua.
Esse tipo de comédia , na qual o homem branco, rico e heterossexual raramente é atingido, vem sendo duramente criticada não apenas pelo coletivo que é alvo das ofensas, mas por boa parte da sociedade. Assim,as declarações contrárias às piadas preconceituosas ,as quais vêm se multiplicando na internet, tem tido um papel fundamental de levar as pessoas a refletirem acerca dos limites do humor.
Portanto, como dissera a diretora de teatro Alice de Castro :'' o humor gasta seu tempo e o nosso com bobagens'', a arte de provocar o riso não objetiva transformações sociais ,nem profundas reflexões.Apesar disso, devemos analisar do que rimos. Nesse aspecto, a conscientização acerca das conquistas dos grupos historicamente excluídos e das barreiras pelos quais estes convivem diariamente aguçará nosso senso crítico, levando-nos a não compactuarmos mais com o humor preconceituoso.
Estes artistas do riso, dedicados a uma vertente do humor conhecida como ''stand up comedy'',constantemente apresentam, em teatros e casas de shows, piadas incitando a homofobia, racismo e o sexismo. São por meio de tais conteúdos que deriva o sucesso destes humoristas, visto a enorme popularidade que eles vêm alcançando. Assim,percebe-se como o preconceito para com estas minorias continua arraigado em parte da sociedade.
Sabe-se que uma das formas de se propagar preconceitos é materializá-los nas língua.Desse modo,a piada 'homem que estrupa mulher feia não merece cadeia, merece um abraço'', do comediante Rafinha Bastos, embora camuflada em um tom jocoso,exemplifica como o antigo preconceito contras as mulheres se perpetua.
Esse tipo de comédia , na qual o homem branco, rico e heterossexual raramente é atingido, vem sendo duramente criticada não apenas pelo coletivo que é alvo das ofensas, mas por boa parte da sociedade. Assim,as declarações contrárias às piadas preconceituosas ,as quais vêm se multiplicando na internet, tem tido um papel fundamental de levar as pessoas a refletirem acerca dos limites do humor.
Portanto, como dissera a diretora de teatro Alice de Castro :'' o humor gasta seu tempo e o nosso com bobagens'', a arte de provocar o riso não objetiva transformações sociais ,nem profundas reflexões.Apesar disso, devemos analisar do que rimos. Nesse aspecto, a conscientização acerca das conquistas dos grupos historicamente excluídos e das barreiras pelos quais estes convivem diariamente aguçará nosso senso crítico, levando-nos a não compactuarmos mais com o humor preconceituoso.