Proposta de redação: (é impossível colar o link em sua forma original, por isso dei espaço em cada letra): h t t p : / / w w w . c u r s o - o b j e t i v o . b r / v e s t i b u l a r / r e s o l u c a o _ c o m e n t a d a / F U V E S T / F U V E S T 2 0 0 5 _ 2 f a s e . a s p ? i m g = 0 1
Por que a Europa é dos europeus? Por que o território a leste do rio Uruguai e ao sul do Rio Grande do Sul pertence aos uruguaios? Quando isso foi decidido? Obviamente, houve muitas guerras e confrontos ao longo da história. Banalizamos de vez as fronteiras nacionais, como se fossem algo tão natural como beber água. O mundo seria muito melhor se ele pertencesse aos terráqueos.
Milhares de senegalesses, marroquinos, argelinos, mexicanos, palestinos e muitos outros povos morrem diariamente nas cercas, nos muros ou massacrados pelas polícias de fronteira. Mesmo quando logram êxito na sua busca em fugir das condições degradantes a que são submetidos, cujos motivos estão fortemente vinculados com ações criminosas cometidas historicamente por aqueles que os rejeitam(colonialismo, neocolonialismo e imperialismos de todos os tipos - econômico, político, cultural), são vítimas de xenofobia e de perseguições, marginalizados da convivência social.
Evidentemente, as implicações de uma abertura imediata e generalizada das fronteiras, no tipo de sistema em que vivemos hoje, seriam catastróficas, pois estão em jogo interesses político-econômicos estruturados há séculos. Mas essa seria uma ótima alternativa de melhorarmos o planeta em diversos aspectos: a preocupação ambiental seria global; o nacionalismo, causador de guerras, extinguir-se-ia; amaríamos o mundo e não as cores de nossa bandeira.
Tratar assuntos como esse como ilusórios, utópicos, é não conhecer a história da humanidade, sua dinamicidade, e as mundaças por que o mundo passou. Era impossível em 1700 se pensar que um dia a população de Paris mataria seu rei e se libertaria da opressão do "Ancien Régime". Acreditar, no entanto, em uma super-filantropia humana é ser muito romântico. Mas se, um dia, uma das principais marcas do ódio e da ganância - as fronteiras - sumirem, certamente viveríamos em um mundo muito mais harmônico.
Por que a Europa é dos europeus? Por que o território a leste do rio Uruguai e ao sul do Rio Grande do Sul pertence aos uruguaios? Quando isso foi decidido? Obviamente, houve muitas guerras e confrontos ao longo da história. Banalizamos de vez as fronteiras nacionais, como se fossem algo tão natural como beber água. O mundo seria muito melhor se ele pertencesse aos terráqueos.
Milhares de senegalesses, marroquinos, argelinos, mexicanos, palestinos e muitos outros povos morrem diariamente nas cercas, nos muros ou massacrados pelas polícias de fronteira. Mesmo quando logram êxito na sua busca em fugir das condições degradantes a que são submetidos, cujos motivos estão fortemente vinculados com ações criminosas cometidas historicamente por aqueles que os rejeitam(colonialismo, neocolonialismo e imperialismos de todos os tipos - econômico, político, cultural), são vítimas de xenofobia e de perseguições, marginalizados da convivência social.
Evidentemente, as implicações de uma abertura imediata e generalizada das fronteiras, no tipo de sistema em que vivemos hoje, seriam catastróficas, pois estão em jogo interesses político-econômicos estruturados há séculos. Mas essa seria uma ótima alternativa de melhorarmos o planeta em diversos aspectos: a preocupação ambiental seria global; o nacionalismo, causador de guerras, extinguir-se-ia; amaríamos o mundo e não as cores de nossa bandeira.
Tratar assuntos como esse como ilusórios, utópicos, é não conhecer a história da humanidade, sua dinamicidade, e as mundaças por que o mundo passou. Era impossível em 1700 se pensar que um dia a população de Paris mataria seu rei e se libertaria da opressão do "Ancien Régime". Acreditar, no entanto, em uma super-filantropia humana é ser muito romântico. Mas se, um dia, uma das principais marcas do ódio e da ganância - as fronteiras - sumirem, certamente viveríamos em um mundo muito mais harmônico.