Apesar de ser um país com numerosos programas sociais, a ponto de ser citado pela maior potência mundial - EUA - durante a criaçao do "Obamacare"(semelhante ao SUS), o Brasil mantém a ineficiência na administração desses programas, quase anulando seus resultados positivos. Ligado à corrupção, essa ineficiência leva os pais a acreditarem que o problema no desempenho dos filhos nas escolas é culpa exclusivamente do ensino, gerando uma inversão nos papéis: as responsabilidades caem sobre os professores.
Na década de 60, o país estava longe da opulência econômica vista hoje em dia. Naquela época não existia a dicotomia "quinto maior PIB mundial" e "permanência de problemas estrurais gravíssimos". Com o crescimento econômico, ficou evidente a alta concentração de renda e a ineficaz ação do estado em suavizar os problemas da população. Além disso, depois das tendências liberalizantes dos anos 60 - como a luta contra a ditadura, o movimento da contra-cultura e a revolução sexual - a educação familiar, seguindo essas tendências, tornou-se menos rígida. O contraste interno e a atenuação dos pais levaram a um quadro de inversão de papéis na escola. Muitas vezes, os professores são responsabilizados pelo mau desempenho dos estudantes. Os problemas educacionais personificam-se sobre os mestres.
Em suma, os representantes da profissão mais importante que há - professores - acabam sendo vítimas da precariedade do sistema de educação brasileiro - incluindo os baixos salários pagos ao corpo docente - e da fragilização da cobrança por resultados de alguns pais para com seus filhos. Antes de tais julgamentos, é necessário se observar a estrutura e o salário irrisório que são disponibilizado aos professores, e que a maior responsabilidade em aprender cabe ao próprio aluno.
Na década de 60, o país estava longe da opulência econômica vista hoje em dia. Naquela época não existia a dicotomia "quinto maior PIB mundial" e "permanência de problemas estrurais gravíssimos". Com o crescimento econômico, ficou evidente a alta concentração de renda e a ineficaz ação do estado em suavizar os problemas da população. Além disso, depois das tendências liberalizantes dos anos 60 - como a luta contra a ditadura, o movimento da contra-cultura e a revolução sexual - a educação familiar, seguindo essas tendências, tornou-se menos rígida. O contraste interno e a atenuação dos pais levaram a um quadro de inversão de papéis na escola. Muitas vezes, os professores são responsabilizados pelo mau desempenho dos estudantes. Os problemas educacionais personificam-se sobre os mestres.
Em suma, os representantes da profissão mais importante que há - professores - acabam sendo vítimas da precariedade do sistema de educação brasileiro - incluindo os baixos salários pagos ao corpo docente - e da fragilização da cobrança por resultados de alguns pais para com seus filhos. Antes de tais julgamentos, é necessário se observar a estrutura e o salário irrisório que são disponibilizado aos professores, e que a maior responsabilidade em aprender cabe ao próprio aluno.