A imprensa é um meio necessário para garantir o direito constitucional de livre expressão, sendo a principal fonte de fornecimento de fatos para as pessoas. Porém, quando o sensacionalismo toma o volante de algum meio de comunicação, neste ocorre uma inversão de prioridades: o ideal de transmissão dos fatos de forma transparente dá lugar à manipulação e exploração destes em benefícios econômicos.
Infelizmente, isto está se tornando frequente, principalmente na telecomunicação, onde o objetivo é a audiência, por conseguinte, o retorno financeiro. Isso é evidente nas suas programações: majoritariamente voltadas para o entreterimento e recheadas de propagandas. Ora, se é o lucro que rege todos os programas de televisão, não é de se duvidar que os telejornalismos sejam feitos para esse fim. Entretanto, em sua defesa podem utilizar da seguinte assertiva: "A imprensa não produz fatos, apenas os retrata", porém isso não garante a neutralidade em fazê-lo. A maneira de se passar uma informação, e até mesmo o ato de passá-la ou não, condiciona comportamentos coletivos.
Qual foi a última notícia de grande repercussão sobre suicídio de que você se lembra? A resposta para essa pergunta certamente exige muito esforço. Isso porque existe um consenso entre os jornalistas a respeito de que tais notícias podem eventualmente induzir outras pessoas a cometerem suicídios. Em contraposto, casos como o da Isabela Nardoni, criança assassinada pelo pai, são alastrados exaustivamente pela mídia, até mesmo com morbidez, sem estimar as consequências. Isso acontece, pois casos assim viram novela da vida real, imperando um sensacionalismo que coloca o intuito de entreter a cima do informar. Portanto, é óbvio que nesses casos a ética jornalística é ultrapassada pela desenfreada busca por declaração, imagem e entrevista, que roubam a possibilidade de recolhimento dos envolvidos e o direito a privacidade.
Logo, o limite da manipulação dos fênomenos reportados está na linha entre a simples transmissão do fato e a sua exploração descomedida. A transgressão desse limite, deve ser recriminada tanta pelos próprios jornalistas, uma vez que tal ato é desprovido de ética, quanto pelo Poder Judiciário quando os direitos garantidos pela constituição são agredidos. Portanto, é de fundamental importância a existência de órgãos de auto-regulação na imprensa para que sejam evitados abusos e que as trangressões sejam punidas, se for o caso, na justiça.
Infelizmente, isto está se tornando frequente, principalmente na telecomunicação, onde o objetivo é a audiência, por conseguinte, o retorno financeiro. Isso é evidente nas suas programações: majoritariamente voltadas para o entreterimento e recheadas de propagandas. Ora, se é o lucro que rege todos os programas de televisão, não é de se duvidar que os telejornalismos sejam feitos para esse fim. Entretanto, em sua defesa podem utilizar da seguinte assertiva: "A imprensa não produz fatos, apenas os retrata", porém isso não garante a neutralidade em fazê-lo. A maneira de se passar uma informação, e até mesmo o ato de passá-la ou não, condiciona comportamentos coletivos.
Qual foi a última notícia de grande repercussão sobre suicídio de que você se lembra? A resposta para essa pergunta certamente exige muito esforço. Isso porque existe um consenso entre os jornalistas a respeito de que tais notícias podem eventualmente induzir outras pessoas a cometerem suicídios. Em contraposto, casos como o da Isabela Nardoni, criança assassinada pelo pai, são alastrados exaustivamente pela mídia, até mesmo com morbidez, sem estimar as consequências. Isso acontece, pois casos assim viram novela da vida real, imperando um sensacionalismo que coloca o intuito de entreter a cima do informar. Portanto, é óbvio que nesses casos a ética jornalística é ultrapassada pela desenfreada busca por declaração, imagem e entrevista, que roubam a possibilidade de recolhimento dos envolvidos e o direito a privacidade.
Logo, o limite da manipulação dos fênomenos reportados está na linha entre a simples transmissão do fato e a sua exploração descomedida. A transgressão desse limite, deve ser recriminada tanta pelos próprios jornalistas, uma vez que tal ato é desprovido de ética, quanto pelo Poder Judiciário quando os direitos garantidos pela constituição são agredidos. Portanto, é de fundamental importância a existência de órgãos de auto-regulação na imprensa para que sejam evitados abusos e que as trangressões sejam punidas, se for o caso, na justiça.
Última edição por evair em Seg Out 10, 2011 12:20 am, editado 1 vez(es)