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Belo Monte e a postura de desenvolvimento econômico do Brasil

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evair

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No momento histórico em que recursos naturais se consolidam como as maiores riquezas de uma nação, o Brasil, corre na contramão de um planejamento sustentável. Nesse cenário emerge das águas do Xingu uma monstruosa obra, a hidroelétrica de Belo Monte, capaz de torna-se símbolo de uma política de "primarização" da economia.

Essa obra tem sido apresentada como a solução do governo para uma suposta escassez de energia futura. Entretanto, ela funcionaria com potência máxima somente durante 4 meses, devido a hidrologia do Xingu. Logo, para atingir a eficácia anunciada, a obra pressupõe a construção de outras hidroelétricas, aumentando, assim, os danos ambientais e a população atingida, que não possuem compensações razoáveis elucidadas no projeto. Porém, o governo prefere dar prioridade à megausina perante soluções alternativas, como a modernização das usinas já existentes, que aumentaria a produção de energia nacional a um custo bem inferior.

Além disso, Belo Monte não prioriza a população, mas o consumo das empresas eletrointensiva, que utilizam eletricidade da ordem do absurdo, como a indústria do alumínio primário. Atualmente, o Brasil produz 1,7 milhões de toneladas desse produto, com a expectativa de que dobre nos próximos 10 anos, em um processo de devastação ambiental assustador para exportá-lo a preços ínfimos. O japão, em 1980, parou de ampliar sua produção de alumínio primário para dar importância aos produtos com valor agregado, hoje os japoneses exportam alumínio em chips, assim, mantiveram o crescimento econômico e diminuíram a demanda de eletricidade. No sentido oposto, o Brasil aumenta o consumo de energia a título de desenvolvimento enquanto retrocede para uma economia de exportação de bens primários.

Portanto, é evidente que por uma política sustentável o governo deveria valorizar a eficiência. Logo, a modernização das hidroelétricas de Ilha Solteira e Furnas, por exemplo, poderiam suprir a necessidade de construir outras, se paralelamente a isso a economia se desenvolver, deixando de se basear em exportação de produtos primários, que exauri a biodiversidade brasileira, para investir em tecnologia.

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Última edição por evair em Ter Dez 13, 2011 9:51 am, editado 2 vez(es)

Maikon Augusto F.

Maikon Augusto F.
Admin
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tÊm = plural do verbo ter.

O gargalo da insuficiência e ineficiência energética brasileira é comprovada e é um dos percalços para o Brasil no futuro, portanto a futura escassez não é 'suposta'.

eficácia anunciada a obra a+a --> à = eficácia anunciada à obra

dar prioridade a megausina a+a = dar prioridade à megausina


Porém, o governo prefere dar prioridade a megausina perante soluções alternativas, como a modernização das usinas já existentes, que aumentaria a produção de energia nacional a um custo bem inferior.

Só suprimir a segunda.


Atualmente, o Brasil produz 1,7 milhões de toneladas desse produto, com a expectativa de que dobre nos próximos 10 anos

Fonte???


Bons argumentos, boa conclusão e boa escrita, apesar de alguns deslizes de pontuação

Flw

evair

evair
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Belezura! Valeu pelas correções...Se você pudesse indicar os deslizes na pontuação agradeceria, pontuação é um critério de difícil autocorreção.

sobre o "suposta": escrita tendenciosa, quem nunca? hahaha Mas você tem razão Wink

da primeira contração, na verdade eu reli e é um problema de pontuação:
"eficácia anunciada,a obra ..."


Os dados sobre os valores exportados estão nos relatórios da Alcoa, Vale e AluNorte, enquanto que a expectativa de ampliação da mineração é meta do governo (está no plano de desenvolvimento da presidente Dilma) e pressuposto da construção da Usina. Além disso, Célio Bermann, ex- consultor do governo Lula sobre Energia e professor da USP, reafirma os mesmos dados em seu livro: "Energia no Brasil: para quê? para quem?"- inclusive de onde tirei as informações. Eu até tinha mencionado tudo isso na redação, contudo, tive que cortar porque não iria caber na folha :/ e ainda assim ficou no limite.


Você acha que prejudicou muito a redação quando suprimi a fonte? Se sim, qual(ais) trecho poderia ser cortado, na sua opinião, para que eu possa estruturar novamente a redação sem estourar o limite?

Bom, é isso, obrigadão de novo! Abraços queridão!

Maikon Augusto F.

Maikon Augusto F.
Admin
Admin

No momento histórico em que recursos naturais se consolidam como as maiores riquezas de uma nação, o Brasil, corre na contramão de um planejamento sustentável. Nesse cenário emerge das águas do Xingu uma monstruosa obra, a hidroelétrica de Belo Monte, capaz de tornar-se símbolo de uma política de "primarização" da economia.

Essa obra tem sido apresentada como a solução do governo para a iminente escassez energética brasileira. Entretanto, ela funcionaria com potência máxima por somente durante 4 meses ao ano, devido a hidrologia do Xingu. Logo, para atingir a eficácia anunciada, a obra pressupõe necessita da construção de outras hidroelétricas, aumentando, assim, os danos ambientais e a população atingida, que não possuem compensações razoáveis elucidadas no projeto. Porém, o governo prefere dar prioridade à megausina perante soluções alternativas, como a modernização das usinas já existentes, que aumentaria a produção de energia nacional a um custo bem inferior.

Além disso, Belo Monte não prioriza a população, mas o consumo das empresas eletrointensiva, que utilizam eletricidade da ordem do absurdo, como a indústria do alumínio primário. Segundo dados da Vale, Alunorte (Alumina do Norte do Brasil) e outros, atualmente, o Brasil produz 1,7 milhões de toneladas desse produto, com a expectativa de que dobre nos próximos 10 anos, em um processo de devastação ambiental assustador para exportá-lo a preços ínfimos. O japão, em 1980, parou de ampliar sua produção de alumínio primário para dar importância aos produtos com valor agregado, e hoje os japoneses exportam alumínio em chips, assim, mantendo o crescimento econômico e diminuíram diminuindo a demanda de eletricidade. No sentido oposto, o Brasil aumenta o consumo de energia a título de desenvolvimento enquanto retrocede para uma economia de exportação de bens primários.

Portanto, é evidente que por uma política sustentável o governo deveria valorizar a eficiência. Logo, a modernização das hidroelétricas de Ilha Solteira e Furnas, por exemplo, poderiam suprir as necessidades de construir outras energéticas futuras, se paralelamente a isso a economia se desenvolver, deixando de se basear em exportação de produtos primários, que exauri a biodiversidade brasileira, para investir em tecnologia.



Bom, se fosse meu texto faria basicamente estas mudanças!
A fonte, vc pode colocar algumas somente. Serve mais pra mostrar que vc está apresentando algo concreto. Nenhum corretor vai atrás confirmar os dados.

Espero ter ajudado!

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