Variabilidade Linguística, Produto e Gerador Cultural
É um equívoco pensar que a gramática normativa deve erradicar a variação linguística. Pois, por surgir da diversidade cultural entre os diferentes grupos sociais, é natural que haja variações de linguagem, que são legítimas em relação à linguagem culta. Além disso, é por meio dessas variações que se enriquece culturalmente uma nação.
Uma vez que a população de um país é culturalmente heterogênea, é natural que haja variabilidade linguística, apesar de haver uma linguagem padrão. Não somente natural, as diferenças linguísticas constituem um patrimônio cultural. Os autores do modernismo, tais como Drummond, Guimarães Rosa e Mario de Andrade, exploraram essas variações lingüísticas, produzindo obras literárias de alto nível sem precisarem utilizar a norma padrão de linguagem.
Além disso, o próprio conceito de gramática normativa não visa finalizar com as variações linguísticas, já que a finalidade dele é regular e não obrigar que todos o adotem. Dessa forma, as escolas podem ensinar essas regulamentações da gramática normativa, porém não podem torná-las obrigatórias.
Em vista disso, a variação linguística é um produto e gerador de diversidade cultural, que não pode ser impedido pela gramática normativa.
É um equívoco pensar que a gramática normativa deve erradicar a variação linguística. Pois, por surgir da diversidade cultural entre os diferentes grupos sociais, é natural que haja variações de linguagem, que são legítimas em relação à linguagem culta. Além disso, é por meio dessas variações que se enriquece culturalmente uma nação.
Uma vez que a população de um país é culturalmente heterogênea, é natural que haja variabilidade linguística, apesar de haver uma linguagem padrão. Não somente natural, as diferenças linguísticas constituem um patrimônio cultural. Os autores do modernismo, tais como Drummond, Guimarães Rosa e Mario de Andrade, exploraram essas variações lingüísticas, produzindo obras literárias de alto nível sem precisarem utilizar a norma padrão de linguagem.
Além disso, o próprio conceito de gramática normativa não visa finalizar com as variações linguísticas, já que a finalidade dele é regular e não obrigar que todos o adotem. Dessa forma, as escolas podem ensinar essas regulamentações da gramática normativa, porém não podem torná-las obrigatórias.
Em vista disso, a variação linguística é um produto e gerador de diversidade cultural, que não pode ser impedido pela gramática normativa.