Necessidades?
Desde a Revolução Industrial no século XIX, o mercado financeiro estimula cada vez mais a compra desenfreada. Investe em propagandas que se direcionam diretamente ao consumidor, mostrando a ele como é vantajoso adquirir esse ou aquele produto. Em suma, induzem as pessoas a acharem que somente com a compra alcançarão a felicidade.
Tal comportamento se traduz em consumismo. Dentro desse sistema consumista, nota-se o isolamento que a indústria da publicidade impõe ao indivíduo. Ela o faz pensar que somente através da obtenção de objetos ele encontrará a solução para as suas necessidades, sejam elas de ordem social, emocional ou psicológica.
A verdade é que, desta forma, os valores da sociedade ficaram invertidos. Dentro dessa ideologia, as relacões que eram baseadas na pessoa, passaram a ser baseadas na mercadoria. Assim, ao julgar uma pessoa, por exemplo, avalia-se o que ela veste e não o que ela é. Ou seja, julga-se uma pessoa pelo que ela ostenta, ou não, tornando-a uma propaganda a ser admirada e imitada.
Neste contexto, a principal meta do mercado é fazer o consumidor desejar sempre àquilo que ele não tem. Fazer com que ele pense que, se ele não tiver determinado produto ele estará por fora da sociedade. Essa atitude aliena, provoca dívidas, depressões, incertezas, dependências e envolve tanto públicos adultos quanto públicos infatis.
Assim sendo, o que fazer para evitar o consumismo? Não há uma fórmula. Há algumas soluções que podem ser aplicadas individualmente, tais como, comprar sempre à vista e apenas o necessário, dar preferência a produtos biodegradáveis e procurar perceber a manipulação do mercado. Estimular o pensamento crítico e tentar evitar a alienação. Por que, como já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade em seu poema Eu, etiqueta: "e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada".
Desde a Revolução Industrial no século XIX, o mercado financeiro estimula cada vez mais a compra desenfreada. Investe em propagandas que se direcionam diretamente ao consumidor, mostrando a ele como é vantajoso adquirir esse ou aquele produto. Em suma, induzem as pessoas a acharem que somente com a compra alcançarão a felicidade.
Tal comportamento se traduz em consumismo. Dentro desse sistema consumista, nota-se o isolamento que a indústria da publicidade impõe ao indivíduo. Ela o faz pensar que somente através da obtenção de objetos ele encontrará a solução para as suas necessidades, sejam elas de ordem social, emocional ou psicológica.
A verdade é que, desta forma, os valores da sociedade ficaram invertidos. Dentro dessa ideologia, as relacões que eram baseadas na pessoa, passaram a ser baseadas na mercadoria. Assim, ao julgar uma pessoa, por exemplo, avalia-se o que ela veste e não o que ela é. Ou seja, julga-se uma pessoa pelo que ela ostenta, ou não, tornando-a uma propaganda a ser admirada e imitada.
Neste contexto, a principal meta do mercado é fazer o consumidor desejar sempre àquilo que ele não tem. Fazer com que ele pense que, se ele não tiver determinado produto ele estará por fora da sociedade. Essa atitude aliena, provoca dívidas, depressões, incertezas, dependências e envolve tanto públicos adultos quanto públicos infatis.
Assim sendo, o que fazer para evitar o consumismo? Não há uma fórmula. Há algumas soluções que podem ser aplicadas individualmente, tais como, comprar sempre à vista e apenas o necessário, dar preferência a produtos biodegradáveis e procurar perceber a manipulação do mercado. Estimular o pensamento crítico e tentar evitar a alienação. Por que, como já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade em seu poema Eu, etiqueta: "e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada".