ABORTO, ABUSO OU DIREITO?
[SEM TÍTULO]
A questão da legalização do aborto no Brasil, ganhou destaque na última campanha presidencial, não obstante, a problemática ganhou contornos políticos e pouco se pôde discutir sobre os reais problemas inerentes ao assunto.
Hoje, no Brasil, o aborto é legal em casos restritos, não configurando crime apenas se a gravidez for oriunda de estupro ou se apresentar risco à vida da mãe. Grande parte dos países desenvolvidos já legalizaram o aborto, mas, no país, a discussão ainda divide opiniões.
Um estudo divulgado, em 2010, por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), aponta que, no Brasil, dentre cinco mulheres de até 40 anos, uma já fez um aborto. Isso confere à questão uma visão de problema de saúde pública, já que a maioria dos abortos ilegais é realizado sem cuidados médicos, de higiene etc, acarretando riscos à saúde da mulher. Essa prática clandestina e insalubre, classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) de aborto inseguro, causa grandes impactos ao sistema de saúde, pois, na maioria das vezes, é o próprio sistema público quem arca com as complicações dos abortos malfeitos.
As campanhas contraceptivas e de planejamento familiar têm mostrado resultados significativos e devem sem ampliados. Porém, a criminalização não impede que os abortos ilegais, e principalmente os inseguros, sejam realizados, contribuindo para as práticas de risco. Por este motivo, é preciso tratar a legalização do aborto como uma medida de proteção à saúde da mulher, meio este, que deve ser levado em consideração quando se trata de um Estado democrático e laico.
Ideologias a parte, gostaria da opiniao de vcs!
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A questão da legalização do aborto no Brasil, ganhou destaque na última campanha presidencial, não obstante, a problemática ganhou contornos políticos e pouco se pôde discutir sobre os reais problemas inerentes ao assunto.
Hoje, no Brasil, o aborto é legal em casos restritos, não configurando crime apenas se a gravidez for oriunda de estupro ou se apresentar risco à vida da mãe. Grande parte dos países desenvolvidos já legalizaram o aborto, mas, no país, a discussão ainda divide opiniões.
Um estudo divulgado, em 2010, por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), aponta que, no Brasil, dentre cinco mulheres de até 40 anos, uma já fez um aborto. Isso confere à questão uma visão de problema de saúde pública, já que a maioria dos abortos ilegais é realizado sem cuidados médicos, de higiene etc, acarretando riscos à saúde da mulher. Essa prática clandestina e insalubre, classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) de aborto inseguro, causa grandes impactos ao sistema de saúde, pois, na maioria das vezes, é o próprio sistema público quem arca com as complicações dos abortos malfeitos.
As campanhas contraceptivas e de planejamento familiar têm mostrado resultados significativos e devem sem ampliados. Porém, a criminalização não impede que os abortos ilegais, e principalmente os inseguros, sejam realizados, contribuindo para as práticas de risco. Por este motivo, é preciso tratar a legalização do aborto como uma medida de proteção à saúde da mulher, meio este, que deve ser levado em consideração quando se trata de um Estado democrático e laico.
Ideologias a parte, gostaria da opiniao de vcs!