Terra para quem precisa
Algumas décadas depois de seu “descobrimento”, começava no que se tornaria o Brasil, um dos problemas que, mesmo depois de muitos anos e crescimento econômico, não se solucionaria definitivamente: a questão agrária.
Com dificuldades econômicas e intuito de proteger sua ‘descoberta’ da invasão de outros países, Portugal viu em sua colônia do novo mundo uma solução, decidindo iniciar sua colonização propriamente dita. Para isso instituíram-se as capitanias hereditárias, dando aos donatários poder para governarem grandes lotes de terras, já que, Portugal encontrava-se economicamente impossibilitado de fazê-la.
De lá para cá, as capitanias se extinguiram, a colônia se emancipou, mas os latifúndios, persistentes, continuaram. A economia ao longo do desenvolvimento do país, inicialmente baseado no sistema de “plantation” deixou de herança grandes latifúndios em mãos de uma minoria.
Se de um lado, esses latifúndios contribuem para o crescimento da economia nacional, principalmente pela exportação dos “commodities’, ocupando extensas áreas de terras; de outro, estão os sem-terras, que muitas vezes, de maneira imprópria, lutam por um direito que lhes são garantido pela constituição: moradia e dignidade.
Obviamente, fazendeiros e sem-terras buscam cada qual, defender seus interesses. É aí que o Estado deve fazer o seu papel, que antes de tudo, é garantir à população o mínimo de suporte para que tenham uma vida digna. O Brasil é muito extenso para que existam pessoas sem um lugar para viver e subsistir, e fazendeiros com imensos latifúndios muitas vezes improdutivos. São nesses locais que deve ser acelerado o processo de reforma agrária, já iniciado, mas com tímido progresso.
Algumas décadas depois de seu “descobrimento”, começava no que se tornaria o Brasil, um dos problemas que, mesmo depois de muitos anos e crescimento econômico, não se solucionaria definitivamente: a questão agrária.
Com dificuldades econômicas e intuito de proteger sua ‘descoberta’ da invasão de outros países, Portugal viu em sua colônia do novo mundo uma solução, decidindo iniciar sua colonização propriamente dita. Para isso instituíram-se as capitanias hereditárias, dando aos donatários poder para governarem grandes lotes de terras, já que, Portugal encontrava-se economicamente impossibilitado de fazê-la.
De lá para cá, as capitanias se extinguiram, a colônia se emancipou, mas os latifúndios, persistentes, continuaram. A economia ao longo do desenvolvimento do país, inicialmente baseado no sistema de “plantation” deixou de herança grandes latifúndios em mãos de uma minoria.
Se de um lado, esses latifúndios contribuem para o crescimento da economia nacional, principalmente pela exportação dos “commodities’, ocupando extensas áreas de terras; de outro, estão os sem-terras, que muitas vezes, de maneira imprópria, lutam por um direito que lhes são garantido pela constituição: moradia e dignidade.
Obviamente, fazendeiros e sem-terras buscam cada qual, defender seus interesses. É aí que o Estado deve fazer o seu papel, que antes de tudo, é garantir à população o mínimo de suporte para que tenham uma vida digna. O Brasil é muito extenso para que existam pessoas sem um lugar para viver e subsistir, e fazendeiros com imensos latifúndios muitas vezes improdutivos. São nesses locais que deve ser acelerado o processo de reforma agrária, já iniciado, mas com tímido progresso.