Olá amigos, sou novo aqui no fórum, gostei da idéia. Vai ser bom trocar experiências.
Fiz uma redação, se alguém puder fazer um comentário. Grato!
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Após tantos anos se ouvindo falar na necessidade de uma reforma política no país, finalmente o atual governo resolveu colocar a discussão em pauta. Há muito tempo o nosso atual modelo eleitoral se mostra ineficiente e problemático. Visando corrigir e melhorar nosso sistema eleitoral muitas propostas estão sendo debatidas, sendo as principais o voto proporcional misto e o voto distrital.
O atual modelo eleitoral, o sistema proporcional, se mostra ineficiente por diversos fatores. Entre eles podemos citar o distanciamento que é gerado entre o eleitor e o candidato, afinal diante de demasiada opções de representantes, o eleitor se dispersa do verdadeiro objetivo de uma eleição e acaba votando em um nome que possivelmente se esquecerá dentro de alguns meses. Não podemos deixar de mencionar o altíssimo custo eleitoral do atual modelo, fazendo prevalecer o poder econômico nas campanhas.
A proposta do voto proporcional misto, do deputado Henrique Fontana, vai na contramão daquilo que se espera de uma reforma política. Na proposta de Fontana o eleitor votaria duas vezes. Na primeira votará em uma lista - que será construída pelos Caciques dos partidos - na segunda votará no candidato de sua escolha. Por esse modelo a população terá menos poder de escolha de seus representantes.
Já a proposta do voto distrital se mostra eficiente, o modelo diminuirá o custo das campanhas já que os candidatos não precisarão mais se deslocar por todo o estado, ficando limitados em distritos. O voto distrital aproxima os candidatos de seus eleitores, pois cada distrito terá uma lista pequena de candidatos, facilitando para os eleitores, e otimizando assim a qualidade dos eleitos.
A necessidade de uma reforma é real, com base nos problemas citados, porém muitos pontos ainda precisam ser discutidos. A proposta do voto distrital, por exemplo, que se apresenta mais eficiente, possui algumas dificuldades de implementação. Dividir um estado em distritos não é simples, exigirá um trabalho árduo de inteligência para que a reforma traga de fato melhorias para o nosso sistema político.
Fiz uma redação, se alguém puder fazer um comentário. Grato!
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Após tantos anos se ouvindo falar na necessidade de uma reforma política no país, finalmente o atual governo resolveu colocar a discussão em pauta. Há muito tempo o nosso atual modelo eleitoral se mostra ineficiente e problemático. Visando corrigir e melhorar nosso sistema eleitoral muitas propostas estão sendo debatidas, sendo as principais o voto proporcional misto e o voto distrital.
O atual modelo eleitoral, o sistema proporcional, se mostra ineficiente por diversos fatores. Entre eles podemos citar o distanciamento que é gerado entre o eleitor e o candidato, afinal diante de demasiada opções de representantes, o eleitor se dispersa do verdadeiro objetivo de uma eleição e acaba votando em um nome que possivelmente se esquecerá dentro de alguns meses. Não podemos deixar de mencionar o altíssimo custo eleitoral do atual modelo, fazendo prevalecer o poder econômico nas campanhas.
A proposta do voto proporcional misto, do deputado Henrique Fontana, vai na contramão daquilo que se espera de uma reforma política. Na proposta de Fontana o eleitor votaria duas vezes. Na primeira votará em uma lista - que será construída pelos Caciques dos partidos - na segunda votará no candidato de sua escolha. Por esse modelo a população terá menos poder de escolha de seus representantes.
Já a proposta do voto distrital se mostra eficiente, o modelo diminuirá o custo das campanhas já que os candidatos não precisarão mais se deslocar por todo o estado, ficando limitados em distritos. O voto distrital aproxima os candidatos de seus eleitores, pois cada distrito terá uma lista pequena de candidatos, facilitando para os eleitores, e otimizando assim a qualidade dos eleitos.
A necessidade de uma reforma é real, com base nos problemas citados, porém muitos pontos ainda precisam ser discutidos. A proposta do voto distrital, por exemplo, que se apresenta mais eficiente, possui algumas dificuldades de implementação. Dividir um estado em distritos não é simples, exigirá um trabalho árduo de inteligência para que a reforma traga de fato melhorias para o nosso sistema político.