De fato, há, nos dias de hoje, uma maior informação a respeito de como contrair e prevenir o vírus da AIDS. As estatísticas, porém, indicam que ainda há alguns mitos sobre a prática sexual , uso de preservativos e as DST´S (doenças sexualmente transmissíveis), sobretudo pelos jovens. É preciso, então, buscar novas formas de conscientizá-los da importância do sexo seguro.
Apesar dos índices de infecção estarem diminuindo,casos envolvendo adolescentes ainda preocupam a saúde pública, uma vez que ainda há jovens que desconhecem as formas de contaminação e prevenção, tanto da AIDS , como de outras DST´S. Além disso, há alguns que não usam preservativos sob alegação de atrapalhar o ato sexual. Nota-se,assim, a necessidade da escola em assumir seu papel como formadora de cidadãos, ao propor novas metodologias para a educação sexual.
É evidente que, na maioria das vezes, o sexo ainda é tratado como tabu pelas escolas brasileiras. As palestras expostas aos alunos limitam-se a tratar o tema de forma extremamente técnica, dificultando, assim, a associação das explicações com o dia a dia dos jovens.
Cabe, portanto, às escolas reformularem os métodos de ensino da sexualidade. É preciso inserir o aluno no centro da discussão, ao instigá-lo, por meio de atividades lúdicas, a tomar decisões que vão de acordo com uma prática sexual saudável.Além, disso, os educadores precisam discutir a importância de uma relação sexual segura no âmbito do prazer, associando o exercício deste ao uso do preservativo.Assim, com mais dialogo e conscientização, será possível reduzir os números tanto de casos de DST´S, quanto de gravidez indesejadas , entre os jovens brasileiros.