tema: o aborto de fetos anencéfalos

Esse tema é ,sem dúvidas, um dos favoritos a cair no vestibular. Mas como se preparar para a redação? A melhor maneira de estudar redação é praticando. Com a ajuda de um profissional experiente, você pode aprender com as correções. Dessa forma, poupa-se tempo e dinheiro, pois o aprendizado é muito mais rápido, barato e eficiente!
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Tenha sua redação corrigida por professores de cursinhos preparatórios, que utilizam os critérios do ENEM e das mais importantes bancas organizadoras de concursos públicos!!!

SUA REDAÇÃO CORRIGIDA EM ATÉ 48 HORAS!!!
ALÉM DA CORREÇÃO , VOCÊ TERÁ TAMBÉM DICAS E SUGESTÕES DA EQUIPE REDIJA MELHOR:

*COMO ESCREVER COM COESÃO
* COMO ESCREVER COM COERÊNCIA
*PARALELISMO SINTÁTICO
*INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO
*COMO DESENVOLVER UM PARÁGRAFO
*COMO EVITAR ERROS GRAMATICAIS
*O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER FEITO EM UMA DISSERTAÇÃO
*CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO ENEM
*ACESSE JÁ O BLOG REDIJA MELHOR

Desde o Egito Antigo, as mulheres evitam gravidezes por meio de abortos. Tão antigas quanto essas práticas são as discussões em relação ao momento em que um embrião pode ser considerado uma vida. No atual caso dos bebês anencéfalos, esses debates se intensificaram. Vários argumentam contra o aborto, em proteção a uma suposta vida. Porém, a liberdade materna de escolha, nesse caso, deve sobressair, pois são as mães que arcarão com uma gravidez inviável, cujo feto morrerá rapidamente. O transtorno psicológico é extremamente grande quando a mãe se vê obrigada a engravidar e, em seguida, enterrar o "filho".

O início da vida não pode ser considerado como o momento em que o o espermatozóide fecunda o ovócito, como muitos "antiabortistas" alegam. O zigoto, até as três primeiras semanas, pode se dividir, durante o desenvolvimento embrionário, e originar outros embriões. Isso torna o argumento de "o início da vida como sendo imediamente após a união dos gametas" contraditório, pois uma "vida" deu origem a outras. Assim como a morte é representada pelo fim da atividade cerebral, o início da vida deve coincidir com o desenvolvimento de tal atividade. Logo, não faz sentido considerar vida antes do desenvolvimento encefálico, como acontece em casos de anencefalia.

A mais penalizada por essa gravidez é a mãe, que se vê obrigada pelo estado e por parte da sociedade a levar a diante uma gravidez inviável, mesmo que isso traga sérias consequências negativas para a sua vida. Não é nada fácil para uma mãe continuar com uma gestação como essa. Todo esse transtorno poderia ser evitado se o Estado desse liberdade a ela de escolher, não sendo, assim, obrigada a recorrer a métodos alternativos que podem prejudicá-la, ou correr o risco de ser presa.

É fundamental uma reflexão, pois, do sofrimento dessa gestante. Apoiar o aborto em casos como esse, com bebês anencéfalos, não é apoiar a destruição de uma vida, e sim apoiar pela vida de quem realmente continuará a viver.

Desde o Egito Antigo, as mulheres evitam gravidezes por meio de abortos. Tão antigas quanto essas práticas são as discussões em relação ao momento em que um embrião pode ser considerado uma vida. No atual caso dos bebês anencéfalos, esses debates se intensificaram. Vários argumentam contra o aborto, em proteção a uma suposta vida. Porém, a liberdade materna de escolha, nesse caso, deve sobressair, pois são as mães que arcarão com uma gravidez inviável, cujo feto morrerá rapidamente. O transtorno psicológico é extremamente grande quando a mãe se vê obrigada a engravidar e, em seguida, enterrar o "filho".

O início da vida não pode ser considerado como o momento em que o o espermatozóide fecunda o ovócito, como muitos "antiabortistas" alegam. O zigoto, até as três primeiras semanas, pode se dividir, durante o desenvolvimento embrionário, e originar outros embriões. Isso torna o argumento de "o início da vida como sendo imediamente após a união dos gametas" contraditório, pois uma "vida" deu origem a outras. Assim como a morte é representada pelo fim da atividade cerebral, o início da vida deve coincidir com o desenvolvimento de tal atividade. Logo, não faz sentido considerar vida antes do desenvolvimento encefálico, como acontece em casos de anencefalia.

A mais penalizada por essa gravidez é a mãe, que se vê obrigada pelo estado e por parte da sociedade a levar a diante uma gravidez inviável, mesmo que isso traga sérias consequências negativas para a sua vida. Não é nada fácil para uma mãe continuar com uma gestação como essa. Todo esse transtorno poderia ser evitado se o Estado desse liberdade a ela de escolher, não sendo, assim, obrigada a recorrer a métodos alternativos que podem prejudicá-la, ou correr o risco de ser presa.

É fundamental uma reflexão, pois, do sofrimento dessa gestante. Apoiar o aborto em casos como esse, com bebês anencéfalos, não é apoiar a destruição de uma vida, e sim apoiar pela(quem apoia apoia algo) vida de quem realmente continuará a viver.

Olá Prezado Leo,
Sua redação está muito boa. Só não gostei muito da introdução, na qual acho que você escreveu demais, desenvolvendo o tema antes do tempo. Não entendi também por que usou haspas na palavra filho. Por outro lado, o argumento de que o zigoto ainda não pode ser considerado um ser-vivo só porque "se divide em outras vidas" pareceu-me fraco. Outra: o uso do verbo sobressair , a meu ver está inadequado. Melhor seria usar o verbo prevalecer.
Não vi erros relevantes nas demais partes da sua redação. Porém, tome cuidado com a regência de alguns verbos , pois você cometeu um deslize quando escreveu "apoiar pela vida", visto que o uso da preposição é errado nesse caso.
Bom sábado. Abraço!

Professor, obrigado mais uma vez pela correção


Em relação ao argumento, a questão é que muitas pessoas, sobretudo religiosos, alegam que a vida se forma na concepção. Isso traz muitas consequências, por exemplo no campo judiciário. Se isso fosse verdade, o zigoto já teria direitos individuais, inclusive herança. Ou seja, ele surgiria herdando x, e caso se dividisse, herdaria x/2 ??? O mesmo zigoto??? Mas não era uma "única vida"? Pelo menos é isso que alguns alegam. Se pararmos pra pensar, não faz sentido o zigoto formar UMA VIDA, e algum tempo depois surgir DUAS VIDAS. Esse argumento que eu utilize foi para reforçar que a "vida começa com a atividade cerebral". Mesmo assim o senhor acha que não é consistente?



Valeu professor, mais uma vez, pela correção. Bom final de semana.

Oi, Leo
Essa questão do aborto é muito polêmica. Tanto é que a sociedade civil ainda a debate de maneira ampla, mas o consenso é difícil. Por isso, é preciso ter muito cuidado ao se emitir uma opinião pessoal, ainda mais se tratando de uma dissertação. Além disso, um argumento deve gerar certeza no leitor. Concorda comigo que , qualquer opinião velada contra ou a favor do aborto pode ser facilmente derrubada por uma outra visão, seja ela científica ou religiosa? Pensando assim, eu não tomaria partido sobre uma questão que ainda gera tantas controvérsias. Eu apresentaria, sim, os dois (ou três) lados da discussão. Ou apresentaria a minha visão, mas de forma moderada, afirmando que apesar de tantas divergências, é consensual que o direito à vida seja de todos.
Portanto, não entenda a minha crítica como uma crítica à sua opinião, mas sim ao fato de ela estar em um texto dissertativo. Lembre-se de que esse é um tipo textual que tem normas, regras e uma opinião mais contundente pode gerar insatisfação de leitores e corretores.
Agradeço sua resposta. Esse é um bom debate e merece ser continuado!
Um grande abraço e um excelente sábado!

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Valeu pelas dicas e pela correção!

Por nada, caro amigo! Aproveito para deixar-lhe algumas sugestões de temas para futuras redações:

*AS VÁRIAS FACES DA INTOLERÂNCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
*ABORTO DE ANENCÉFALOS: CRIME OU NÃO?
*A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NO DIA A DIA DOS BRASILEIROS
*MARCHAS CONTRA A CORRUPÇÃO: UMA INICIATIVA VÁLIDA?
*COPA 2014: OS PRÓS E CONTRAS DA REALIZAÇÃO NO BRASIL DO MAIOR EVENTO ESPORTIVO MUNDIAL
*RIO +20: COMO O EVENTO PODE AJUDAR A POPULAÇÃO A TER HÁBITOS ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEIS?
*O INDIVÍDUO E A ÉTICA NO TRABALHO
*REFLEXOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL: A NAÇÃO MAIS ARMADA DO MUNDO
*CRIMINALIDADE INFANTIL
*DIVERSIDADE SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA: O PAPEL DA ESCOLA
*A UNIÃO HOMOSSEXUAL NO BRASIL
*O TEMA DIVERSIDADE SEXUAL DEVE SER TRATADO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES?

Aborto à fetos anencéfalos


A aprovação da lei ao aborto de fetos anencéfalos vem sendo discutida por todos. Uma parte da população é a favor afirmando que o feto anencéfalo é um feto morto e outra parte defende os princípios religiosos, que ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.
A massa que é a favor da lei, diz que a vida do feto não se inicia no momento em que o espermatozoide é fecundado, assim como a morte é representada pela morte cerebral, alegando que um feto anencéfalo pode chegar a dois dias, duas semanas ou até mais tempo com seus orgãos em funcionamento. Defende-se também o estado de saúde da gestante, que estará passando por riscos a dar a luz à um feto "morto".
Isso se contradiz aos que são contra a lei, defendendo os princípios religiosos, em que ninguém tem o direito de tirar a vida do outro, afirmam também que a vida se inicia no momento em que o espermatozoide é fecundado e que a pessoa só é dada como morta quando o seu organismo para de funcionar por completo.
O tema apresentado exige grande reflexão e pode ser analisado por vários pontos de vista, porém deve levar em conta a saúde da gestante em primeiro lugar, defendendo a vida daquele que vai prevalecer vivo.









Obrigado, vc pode avaliar minha redação com uma nota?

Vida e morte, morte e vida

A legalização do aborto de fetos anencéfalos no Brasil gerou, e ao que parece, ainda gera discussões em várias classes da sociedade. Um novo paradigma mas que põe à frente uma antiga rivalidade: Ciência e Religião.



Partindo do pressuposto de que o aborto é uma negação à vida, os religiosos opinam de uma forma clara e absoluta. Além disso, os mesmos defendem a tese de que o aborto anencefalico abre precedentes para uma possível interrupção da gravidez em outros tipos de doença.



Em contrapartida os cientistas argumentam que uma gestação de nove meses em vão, é uma tortura tanto física, quanto psicológica contra qualquer mãe. Em vão, visto que não existe expectativa de vida extrauterina em anéncefalos. Ainda lembram que um fato de tamanho sofrimento necessita de uma opnião extremamente particular, ou seja, sem influência de terceiros.


Portanto, apesar da importância de uma morte prematura, a vida que continuará precisa ser levada em conta. Em um fato polêmico como esse, não existe verdade absoluta. A única certeza é de que o sofrimento, em qualquer hipótese, deve ser amenizado, e a vida, exaltada, pois é e sempre será o bem mais precioso de cada ser.







PS: Preciso de uma correção urgente, farei um vestibular no sábado e queria saber como está meu nível. Tentei me expressar de forma clara e simples. Não emiti um ponto de vista absoluto e sim argumento das duas partes envolvidas. Assim, o leitor decide qual argumento o sensibilizará mais e portante ter uma opnião sobre o assunto. (Apesar de parecer curta, utilizei vinte linhas de uma folha de caderno).

Beraldi escreveu: Vida e morte, morte e vida

A legalização do aborto de fetos anencéfalos no Brasil gerou, e ao que parece, ainda gera discussões em várias classes da sociedade. Um novo paradigma mas que põe à frente uma antiga rivalidade: Ciência e Religião.



Partindo do pressuposto de que o aborto é uma negação à vida, os religiosos opinam de uma forma clara e absoluta. Além disso, os mesmos(mesmo é pronome demonstrativo, não pode ser substantivado - apesar de existirem gramáticos que aceitam, no geral é considerado um erro) defendem a tese de que o aborto anencefálico abre precedentes para uma possível interrupção da gravidez em outros tipos de doença.



Em contrapartida os cientistas argumentam que uma gestação de nove meses em vão,(não se separa sujeito de predicado por vírgula) é uma tortura tanto física, quanto psicológica contra qualquer mãe. Em vão(existem bancas chatas que descontam pontos por repetição de expressões), visto que não existe expectativa de vida extrauterina em anéncefalos.(Esse período ficou solto. "Em vão" significa, por exemplo, que apesar da tentativa de se atingir um objetivo, essa tentativa foi insuficiente, inútil, em vão) Ainda lembram que um fato de tamanho sofrimento necessita de uma opnião extremamente particular, ou seja, sem influência de terceiros.


Portanto, apesar da importância de uma morte prematura, a vida que continuará precisa ser levada em conta. Em um fato polêmico como esse, não existe verdade absoluta. A única certeza é de que o sofrimento, em qualquer hipótese, deve ser amenizado, e a vida, exaltada, pois é e sempre será o bem mais precioso de cada ser.



Não sou especialista, mas acho que você deveria ter desenvolvido uma base argumentativa própria, mesmo que seja pra defender uma posição "em cima do muro".



PS: Preciso de uma correção urgente, farei um vestibular no sábado e queria saber como está meu nível. Tentei me expressar de forma clara e simples. Não emiti um ponto de vista absoluto e sim argumento das duas partes envolvidas. Assim, o leitor decide qual argumento o sensibilizará mais e portante ter uma opnião sobre o assunto. (Apesar de parecer curta, utilizei vinte linhas de uma folha de caderno).

Não se desespere. Você deveria ter se preocupado com isso um pouco antes, não acha? Mas tente aproveitar o máximo essa semana. Veja na internet alguns erros comuns e tente otimizar o seu estudo essa semana. Não faça 300 redações. Faça uma por dia e busque uma correção.

Espero que você logre êxito.

Posições díspares
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que legalizou a antecipação terapêutica do parto de anencéfalos, colocou novamente em debate um dos temas mais polêmicos em uma sociedade, a legalização ou não do aborto.
No Brasil, desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente, e muitas delas acabam morrendo devido as complicações que essas práticas ocasionam.
É possível identificar três linhas mestras do pensamento coletivo no que diz respeito ao aborto, na primeira, há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, na segunda, os que acreditam que abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados e na terceira, há aqueles que pensam que se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez. Conciliar posições tão díspares como essas é uma tarefa impossível, entretanto, ficar totalmente alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades não é uma opção.
Diante desse quadro, fica claro que a questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente as milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é muito mais complexa,já que até mesmo pessoas instruídas engravidam acidentalmente.
Portanto, não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto espera-se o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são aquelas que não tiveram escolha se não optar por isso. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.


Professor, você poderia avaliar esta redação que fiz... me dizer se estou no caminho certo e no que preciso melhorar, por favor
Obrigada.