O tema é da Fuvest 2006: a evolução do trabalho.
O progresso do trabalho e o desemprego estrutural
A. Simons estava certo quando disse que o trabalho, enquanto criação humana, pode ser modificado. No decorrer dos anos, as modalidades de trabalho mudaram para se adequar a novos objetivos econômicos. Uma trajetória que está, hoje, em seu ápice com a tecnologia, em detrimento do trabalhador.
Conforme o modelo econômico evoluiu, o trabalho se desenvolveu. O princípio foi a servidão, que atendia aos anseios dos senhores despóticos da Europa medieval. No final da Idade Média, relações de marcado eram lentamente retomadas com o sistema mercantilista, que avançou rumo a outros continentes, destituindo padrões locais de tribos africanas e comunidades indígenas. Com a passagem do Renascimento e do Antigo Regime, o capitalismo se instituía com as Revoluções Industriais e novas relações de trabalho se consolidavam, pautadas na remuneração e na contínua modernização.
O século XXI, com o capitalismo informacional, é o apogeu dessa era. O lucro é o objetivo primordial do trabalho, que está necessariamente vinculado aos recursos tecnológicos e ao acesso à informação. Como modelo imediatista, implementa um novo conceito de trabalho que prima não só por resultados, mas por resultados rápidos. Assim, não mais o trabalho é entendido e valorizado como um processo.
O agente responsável por esse trabalho é igualmente subestimado, isto é, o trabalhador. Mesmo com o avanço das leis trabalhistas e sindicatos, muitas profissões são menosprezadas com remuneração indigna. Além disso, a própria ascensão da máquina impõe uma seleção mais rigorosa ao mercado de trabalho, privilegiando operários que saibam manipular as novas tecnologias. Isso quando a máquina não substitui por completo a função humana, lançando as bases para o desemprego estrutural.
O progresso do trabalho tornou-se sinônimo de modernização dos meios produtivos. Ele acabou, dessa maneira, por atropelar a própria classe operária e deixar incontáveis desempregados em todo o mundo.
O progresso do trabalho e o desemprego estrutural
A. Simons estava certo quando disse que o trabalho, enquanto criação humana, pode ser modificado. No decorrer dos anos, as modalidades de trabalho mudaram para se adequar a novos objetivos econômicos. Uma trajetória que está, hoje, em seu ápice com a tecnologia, em detrimento do trabalhador.
Conforme o modelo econômico evoluiu, o trabalho se desenvolveu. O princípio foi a servidão, que atendia aos anseios dos senhores despóticos da Europa medieval. No final da Idade Média, relações de marcado eram lentamente retomadas com o sistema mercantilista, que avançou rumo a outros continentes, destituindo padrões locais de tribos africanas e comunidades indígenas. Com a passagem do Renascimento e do Antigo Regime, o capitalismo se instituía com as Revoluções Industriais e novas relações de trabalho se consolidavam, pautadas na remuneração e na contínua modernização.
O século XXI, com o capitalismo informacional, é o apogeu dessa era. O lucro é o objetivo primordial do trabalho, que está necessariamente vinculado aos recursos tecnológicos e ao acesso à informação. Como modelo imediatista, implementa um novo conceito de trabalho que prima não só por resultados, mas por resultados rápidos. Assim, não mais o trabalho é entendido e valorizado como um processo.
O agente responsável por esse trabalho é igualmente subestimado, isto é, o trabalhador. Mesmo com o avanço das leis trabalhistas e sindicatos, muitas profissões são menosprezadas com remuneração indigna. Além disso, a própria ascensão da máquina impõe uma seleção mais rigorosa ao mercado de trabalho, privilegiando operários que saibam manipular as novas tecnologias. Isso quando a máquina não substitui por completo a função humana, lançando as bases para o desemprego estrutural.
O progresso do trabalho tornou-se sinônimo de modernização dos meios produtivos. Ele acabou, dessa maneira, por atropelar a própria classe operária e deixar incontáveis desempregados em todo o mundo.