Primeiramente quero dizer que eu estava realmente precisando de um site como esse, porque de longe meu ponto forte não é português e to estudando sozinho.
Dei uma lida em tópicos anteriores e vi que tem gente aqui que realmente é muito boa em português e vocês estão muito dispostos a ajudar o pessoal, mas gostariam que esse mesmo pessoal contribuísse com o fórum respondendo tópicos e dando suas opiniões. Bom, eu vou fazer isso.
De longe não tenho treinado redação tanto quanto deveria, mas começarei a fazê-lo com maior frequência daqui pra frente. Algo muito importante nesse quesito, sei que é receber feedback a respeito das redações feitas, então eis o motivo deste e de futuros posts (espero), caso isso aqui funcione.
Antes gostaria de dizer algumas coisas:
Sim, tem bastante pergunta minha aqui, mas quero deixar claro que sei que ninguem é meu professor particular, apenas preciso saber de certas coisas e não tenho outra alternativa pra tirar minhas dúvidas.
Não me incomodo de modo algum com críticas, na verdade as quero e muito, pois é este o objetivo do feedback.
Se possível pra pessoa, gostaria muito que desse nota (justa, não se preocupe em ser desagradável) pra redação.
Perguntas:
- Sei que as coisas que escrevo são bem óbvias, coisas que "todo mundo sabe", como diria a última professora que corrigiu uma redação minha. Então gostaria muito de dicas pra aumentar minhas possibilidades de escrita.
- Sempre que leio uma proposta de redação, me vem apenas UMA opção de tese em mente. Como devo pensar, proceder, de modo a ter noção de mais opções de teses?
- A linha que o título e a linha em branco entre este e o texto ocupam são contadas no número de linhas da redação?
Agora ao prato principal: é uma redação a respeito de uma proposta de redação do ita, do ano de 2010:
Eu tentei colocar a charge que é a fonte do tema pra redação, mas quando fui enviar o post, disse que eu não podia fazer isso. Então vou descrever a charge, que é bem simples:
São dois quadrinhos: no primeiro, ano de 1969, aluno cabisbaixo sendo repreendido por pais por causa das notas baixas, enquanto professora fica em posição altiva; o segundo, ano de 2009, apresenta uma professora assustada sendo repreendida pelos pais de um garoto que tirou notas baixas. O garoto se apresenta triunfante.
"Com base nas ideias sugeridas pela charge, redija uma dissertação em prosa, na folha a ela destinada, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o tema. A redação deve ser feita com caneta azul ou preta. Na avaliação de sua redação, serão considerados:
a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de
um ponto de vista sobre o assunto;
b) coesão e coerência do texto; e
c) domínio do português padrão.
Atenção: A Banca Examinadora aceitará qualquer
posicionamento ideológico do candidato."
Resultado:
A difícil situação do professor de ensino fundamental e médio
*margem*Antigamente, a palavra "mestre" era realmente adequada para qualificar o professor em sala de aula, quando se leva em conta o respeito ou até medo que os alunos sustentavam por este. Hoje em dia, a figura do docente se encontra em decadência.
*margem*A anos atrás, um aluno qualquer tinha seu professor como autoridade temível, e não sem motivo: pagava caro pelo desrespeito, seja sofrendo humilhações ou reguadas. Esse garoto hoje é um pai e, na hora de se posicionar quanto ao conflito de interesses de seu filho e do professor, de que lado ele ficará? Muito provavelmente o pai acabará por descarregar suas frustrações passadas, reduzindo a autoridade do educador e aumentando a propotência do filho.
*margem* O professor atualmente se vê de mãos atadas. impotente ante a necessidade de repreender um estudante, ou melhor: mero frequentador de escola. Antes, quando algum problema ocorria, o culpado - precocemente - era o aluno. A situação se inverteu: o acusado pelos desempenhos insatisfatórios, pelas repetências, badernas e desinteresse em sala de aula, é o docente. Sem o respaldo dos pais ou de qualquer outra natureza, o educador fica sem saída.
*margem* Hoje, aqueles que outrora eram chamados de mestres, são vistos como sendo não mais do que meros prestadores de serviços, cuja finalidade é agradar seu "cliente" e, em vista de qualquer problema, ser culpado por este, como se tudo que ocorre numa sala de aula dependesse exclusivamente dos desejos do professor.
Agradeço muito a bondade daquele(s) que responder(em) este tópico
Dei uma lida em tópicos anteriores e vi que tem gente aqui que realmente é muito boa em português e vocês estão muito dispostos a ajudar o pessoal, mas gostariam que esse mesmo pessoal contribuísse com o fórum respondendo tópicos e dando suas opiniões. Bom, eu vou fazer isso.
De longe não tenho treinado redação tanto quanto deveria, mas começarei a fazê-lo com maior frequência daqui pra frente. Algo muito importante nesse quesito, sei que é receber feedback a respeito das redações feitas, então eis o motivo deste e de futuros posts (espero), caso isso aqui funcione.
Antes gostaria de dizer algumas coisas:
Sim, tem bastante pergunta minha aqui, mas quero deixar claro que sei que ninguem é meu professor particular, apenas preciso saber de certas coisas e não tenho outra alternativa pra tirar minhas dúvidas.
Não me incomodo de modo algum com críticas, na verdade as quero e muito, pois é este o objetivo do feedback.
Se possível pra pessoa, gostaria muito que desse nota (justa, não se preocupe em ser desagradável) pra redação.
Perguntas:
- Sei que as coisas que escrevo são bem óbvias, coisas que "todo mundo sabe", como diria a última professora que corrigiu uma redação minha. Então gostaria muito de dicas pra aumentar minhas possibilidades de escrita.
- Sempre que leio uma proposta de redação, me vem apenas UMA opção de tese em mente. Como devo pensar, proceder, de modo a ter noção de mais opções de teses?
- A linha que o título e a linha em branco entre este e o texto ocupam são contadas no número de linhas da redação?
Agora ao prato principal: é uma redação a respeito de uma proposta de redação do ita, do ano de 2010:
Eu tentei colocar a charge que é a fonte do tema pra redação, mas quando fui enviar o post, disse que eu não podia fazer isso. Então vou descrever a charge, que é bem simples:
São dois quadrinhos: no primeiro, ano de 1969, aluno cabisbaixo sendo repreendido por pais por causa das notas baixas, enquanto professora fica em posição altiva; o segundo, ano de 2009, apresenta uma professora assustada sendo repreendida pelos pais de um garoto que tirou notas baixas. O garoto se apresenta triunfante.
"Com base nas ideias sugeridas pela charge, redija uma dissertação em prosa, na folha a ela destinada, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o tema. A redação deve ser feita com caneta azul ou preta. Na avaliação de sua redação, serão considerados:
a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de
um ponto de vista sobre o assunto;
b) coesão e coerência do texto; e
c) domínio do português padrão.
Atenção: A Banca Examinadora aceitará qualquer
posicionamento ideológico do candidato."
Resultado:
A difícil situação do professor de ensino fundamental e médio
*margem*Antigamente, a palavra "mestre" era realmente adequada para qualificar o professor em sala de aula, quando se leva em conta o respeito ou até medo que os alunos sustentavam por este. Hoje em dia, a figura do docente se encontra em decadência.
*margem*A anos atrás, um aluno qualquer tinha seu professor como autoridade temível, e não sem motivo: pagava caro pelo desrespeito, seja sofrendo humilhações ou reguadas. Esse garoto hoje é um pai e, na hora de se posicionar quanto ao conflito de interesses de seu filho e do professor, de que lado ele ficará? Muito provavelmente o pai acabará por descarregar suas frustrações passadas, reduzindo a autoridade do educador e aumentando a propotência do filho.
*margem* O professor atualmente se vê de mãos atadas. impotente ante a necessidade de repreender um estudante, ou melhor: mero frequentador de escola. Antes, quando algum problema ocorria, o culpado - precocemente - era o aluno. A situação se inverteu: o acusado pelos desempenhos insatisfatórios, pelas repetências, badernas e desinteresse em sala de aula, é o docente. Sem o respaldo dos pais ou de qualquer outra natureza, o educador fica sem saída.
*margem* Hoje, aqueles que outrora eram chamados de mestres, são vistos como sendo não mais do que meros prestadores de serviços, cuja finalidade é agradar seu "cliente" e, em vista de qualquer problema, ser culpado por este, como se tudo que ocorre numa sala de aula dependesse exclusivamente dos desejos do professor.
Agradeço muito a bondade daquele(s) que responder(em) este tópico
Última edição por Leandro Blauth em Sex Jun 08, 2012 11:08 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Erro de português)