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http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/horario-politico-obrigatorio-bom-para-quem.jhtm
A propaganda eleitoral no Brasil virou um circo. Essa é a verdade. Os candidatos preferem dançar, cantar e fazer piada, em vez de discutir propostas. O problema é que há muitas pessoas que são induzidas a votar neles, porque fazem a falsa associação de carisma com competência, e acabam não se preocupando com sua carreira política, com a ideologia de seu partido e com suas propostas de governo. Esse tipo de postura durante o horário eleitoral contribui bastante para diminuir o interesse do brasileiro pela política.
Se as propagandas dos candidatos fossem sérias, dando ênfase apenas aos objetivos do seu possível mandato, a população teria melhores condições de compará-los por suas propostas, e não pelo seu jeito. Por isso é necessária uma mudança na forma de como eles se comunicam com os eleitores. Os candidatos deveriam ser proibidos de fazer piada ou de se fantasiarem durante sua aparição na televisão, pois política não deve ser levada como brincadeira. O ideal seria que eles aparecessem ao lado de uma lousa, pontuando seus projetos. Mas para que isso funcione, é essencial uma alteração na postura crítica do brasileiro. Isso poderia ser feito de duas formas: acrescentando a matéria Política na grade escolar e dedicando um tempo nas emissores, antes do horário eleitoral, para mostrar a importância do voto consciente e como ele pode mudar a vida da população.
Os políticos deveriam evitar frases desgastadas como “vou melhorar o ensino”. Ninguém melhora o ensino em um mandato. Isso é projeto de longo prazo. Eles deveriam prometer realizar projetos que seriam continuados pelos seus sucessores, pois assim se evita que eles façam coisas superficiais, apenas para dizer: “cumpri” o que prometi.
Cobrar é necessário. Mas fica difícil cobrar alguém que foi eleito sem nenhum projeto, e sim por causa de seu jeito engraçado ou pelo seu carisma. Claro que isso depende do interesse da população, mas mudar a forma de se transmitir os planos de governo já ajudaria bastante, pois a comparação entre candidatos passaria a ser feita com base em suas propostas.
A propaganda eleitoral no Brasil virou um circo. Essa é a verdade. Os candidatos preferem dançar, cantar e fazer piada, em vez de discutir propostas. O problema é que há muitas pessoas que são induzidas a votar neles, porque fazem a falsa associação de carisma com competência, e acabam não se preocupando com sua carreira política, com a ideologia de seu partido e com suas propostas de governo. Esse tipo de postura durante o horário eleitoral contribui bastante para diminuir o interesse do brasileiro pela política.
Se as propagandas dos candidatos fossem sérias, dando ênfase apenas aos objetivos do seu possível mandato, a população teria melhores condições de compará-los por suas propostas, e não pelo seu jeito. Por isso é necessária uma mudança na forma de como eles se comunicam com os eleitores. Os candidatos deveriam ser proibidos de fazer piada ou de se fantasiarem durante sua aparição na televisão, pois política não deve ser levada como brincadeira. O ideal seria que eles aparecessem ao lado de uma lousa, pontuando seus projetos. Mas para que isso funcione, é essencial uma alteração na postura crítica do brasileiro. Isso poderia ser feito de duas formas: acrescentando a matéria Política na grade escolar e dedicando um tempo nas emissores, antes do horário eleitoral, para mostrar a importância do voto consciente e como ele pode mudar a vida da população.
Os políticos deveriam evitar frases desgastadas como “vou melhorar o ensino”. Ninguém melhora o ensino em um mandato. Isso é projeto de longo prazo. Eles deveriam prometer realizar projetos que seriam continuados pelos seus sucessores, pois assim se evita que eles façam coisas superficiais, apenas para dizer: “cumpri” o que prometi.
Cobrar é necessário. Mas fica difícil cobrar alguém que foi eleito sem nenhum projeto, e sim por causa de seu jeito engraçado ou pelo seu carisma. Claro que isso depende do interesse da população, mas mudar a forma de se transmitir os planos de governo já ajudaria bastante, pois a comparação entre candidatos passaria a ser feita com base em suas propostas.
