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Tema: A coisificação e suas implicações nos direitos civis e sociais

2 participantes

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[Planck]³


Membros

O coisa
Falar do homem como coisa é atender aos desejos mais epicuristas possíveis. Essa corrente filosófica grega, os epicuristas, via, no homem, a essência do prazer, ou, pelo menos, a busca por ele. Dessa forma, a dinâmica social é pautada pela busca de realizações profissionais, pessoais ou emocionais as quais, de certa forma, levam à futilidade do ser humano. Sendo assim, muitas ideologias surgiram de maneira a contrapor isso, como o socialismo e o anarquismo, por exemplo, e tentam, até hoje, "descoisificar" o ser social.

O capitalismo, da forma como se o vê hoje, nada mais é do que uma competição desenfreada pela obtenção do meio de produção e reflete o âmago do ser humano quanto ao seu egoísmo e individualidade. Desde o surgimento da propriedade privada, no início das civilizações, o ser humano é coisificado e isso implica na interação deste com ele próprio e com os outros ao seu redor.

De fato, o homem como ser individual prevalece. O socialismo de Marx e Engels e o anarquismo de Bakunin associado ao movimento punk da década de 70 não conseguiram substituir o sistema e o tornar igual para todos. A desumanização talvez esteja no isolamento que o homem traz para si e para a sociedade. Porém, nenhum homem é uma ilha, já diria o escritor inglês John Donne.

Infere-se, então, que o ser humano é um ser complexo, seja este sozinho ou em grupo. Assim, a futilidade de seus anseios e a complexidade de seus direitos e deveres o tornam uma coisa. Uma coisa que em interação com outras coisas ou consigo mesma saiba o significado de ser humano, ou seja, a consciência de que o homem é consciente de ser uma coisa.


Mais um texto, que por sinal gostei bastante, afinal, gosto de temas subjetivos. Espero que também gostem. Abraços. Very Happy

Mourette

Mourette
Membros

Planck , meu caro, que texto viajante kkkkk. Diria até que você usou 'algo' para escrevê-lo kkkkkk (estou brincando).

Mas ,enfim, eu gostei muito!!

Vamos aos meus pitacos!


Falar do homem como coisa é atender aos desejos mais epicuristas possíveis. Essa corrente filosófica grega, os epicuristas [o epicurismo], via, no homem, a essência do prazer, ou, pelo menos, a busca por ele. Dessa forma, a dinâmica social é pautada pela busca de realizações profissionais, pessoais ou emocionais, as quais, de certa forma, levam à futilidade do ser humano. Sendo assim, muitas ideologias surgiram de maneira a contrapor isso, como o socialismo e o anarquismo, por exemplo, e tentam, até hoje, "descoisificar" o ser social.

Introdução muito boa. Porém , achei de bom tom você explicar ao teu leitor o significado de 'coisa', ou melhor, o significado que você quis passar ao empregar esse termo no texto.

O capitalismo, da forma como se o vê [o é] hoje, nada mais é do que uma competição desenfreada pela obtenção dos meios de produção e reflete o âmago do ser humano quanto ao seu egoísmo e individualidade. Desde o surgimento da propriedade privada, no início das civilizações, o ser humano é coisificado e isso implica na interação deste com ele próprio e com os outros ao seu redor.

Em relação ao que está de vermelho. Textos subjetivos dão brecha para diferentes interpretações, que podem ser diferentes daquilo que você queria dizer. Portanto, acho melhor você explicar algumas passagens que possam ficar meio indefinidas.

De fato, o homem como ser individual prevalece. O socialismo de Marx e Engels e o anarquismo de Bakunin associado ao movimento punk da década de 70 não conseguiram substituir o sistema e o tornar igual para todos. A desumanização talvez esteja no isolamento que o homem traz para si e para a sociedade. Porém, nenhum homem é uma ilha, já diria o escritor inglês John Donne.

Aqui deixo uma expansão à argumentação. A crise na Europa já vitimou milhares de trabalhadores , muitos deles jovens. Estes estão se mobilizando e protestando nas ruas contra o capitalismo. Sob influência do anarquismo, eles realizam destruição do patrimônio privado e enfrentam a polícia com pedaços de ferro e tudo o que vier pela frente.

Infere-se, então, que o ser humano é um ser complexo, seja este sozinho ou em grupo. Assim, a futilidade de seus anseios e a complexidade de seus direitos e deveres o tornam uma coisa. Uma coisa que em interação com outras coisas ou consigo mesmo saiba o significado de ser humano, ou seja, a consciência de que o homem é consciente de ser uma coisa.

Não consegui entender a parte em vermelho.


Comentários: ótimo texto, boa exposição do tema, pois, apesar de ser subjetivo, em grande parte você conseguiu apresentar argumentos convincentes. Boa ortografia!!

obs: Achei que você deveria conhecer este pensador aqui : http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/58/artigo214649-2.asp

Até a próxima cara, abraços!

Mourette

Mourette
Membros

Outra coisa. Penso que é importante termos outros pontos de vista acerca de nossas redações, concorda?

Sugiro que vc comece a postar também em outros 2 espaços de correção que há na net, entre eles o http://foge.forum-livre.com/
e o http://pir2.forumeiros.com/f62-redacao

Mas continue postando aqui!! Creio que a evolução vem mais rápida quando há mais gente envolvida no sucesso!

[Planck]³


Membros

Obrigado pela correção, Mourette. Críticas construtivas e resquícios evolutivos vejo, então. Razz

Eu sei que é brincadeira, mas não dou valor a essas coisas... Não usei "algo" para escrevê-las. rsrsrsrsrs E não fiquei com raiva não, viu ? Relaxe... Very Happy

Valeu pelo fórum FOGE, muito legal, gostei mesmo e o PIR2, já sou membro Fera deste fórum, esse já conheço. O filósofo Baumman, gostei muito, valeu... Muito abstrato...

Abraços, cara. Very Happy

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