O verde nosso de cada dia
Após a Revolução Industrial, em meados do século XVIII, o homem buscara novas formas de preservar aquilo que ele começara a destruir: a natureza. A tramitação do novo código florestal brasileiro visa a essa preservação em consenso com as formas de produção agricultáveis atuais. Ambientalistas, ruralistas e cientistas estão em divergência com esse código ao alegarem diversos motivos.Governo Castelo Branco, 1965. Esse foi o governo e o ano da última atualização do código florestal. Passados mais de quatro décadas, esse novo conjunto de normas ambientais visa a uma adequação das leis rurais à atualidade brasileira no campo. Esse código é sustentado por dois principais pilares: a reserva legal e as áreas de preservação permanente (APP). O primeiro destina parte da área produtiva a ser preservada, o segundo defende regiões intocáveis pelo produtor, como matas ciliares e rios, por exemplo.
Produtores alegam que as novas leis engessam a produção e que áreas as quais já são protegidas pelo antigo código estão em uso e são produtivas. Pesquisadores e ambientalistas afirmam que o projeto instiga o desmatamento, pois haveria uma maior quantidade de terras agricultáveis. Nem de longe esse código é a solução ou o possível desenho de uma reforma agrária, porém o Governo Federal tenta melhorar a situação produtiva ao conciliar desenvolvimento e preservação. Dessa vez a máquina política faz sua parte.
O consenso, portanto, entre desenvolvimento e sustentação ambiental deve ser procurado. Nem todas as partes envolvidas saem ganhando 100% dos critérios avaliados, é verdade, mas 100% da natureza ganha com isso e aguarda um desfecho sustentável para ela.
Aew pessoal do Flor do Lácio !!! Mais um texto meu para suas avaliações. Deem nota se possível, por favor.
Abraços.