E-voluir
Evoluir é uma característica recorrente durante todo o tempo histórico. Seja para melhor ou pior, o fato é que a evolução do ser humano e a co-evolução deste com o ambiente que o cerca é evidente e inerente. Sendo assim, o homem chega, no século XXI, a um paradigma social baseado na tecnologia e nos benefícios ou malefícios que esta traz à sociedade a qual enfrenta um dilema entre conviver ou renegar tudo que foi, a priori, projetado para suas necessidades.Hegel, notável filósofo alemão do século XX, afirma que um grupo social é baseado em uma tese que a define. O atual grupo se conceitua como tecnológico e avançado nesse aspecto. Assim, a sociedade possui o suprimento de suas necessidades às vezes nem tão necessárias assim, é verdade. Cite-se como exemplo, a internet que possibilita o pagamento de contas on-line: é cômodo, mas não é necessário.
Dessa forma, frente ao Toyotismo, sistema econômico surgido na década de 80 e que rege a economia capitalista, os produtos se tornam obsoletos: é a obsoleidade programada gerada pelo progresso tecnológico. Tudo se torna atrasado, arcaico por haver novos produtos. O próprio Nietszche, psicólogo alemão, temia tal desenvolvimento robótico. Dissera ele que chegando ao atual nível tecnológico observaria-se uma maquinação social, uma troca de valores entre homem e máquina. Bem, isso não aconteceu, ainda...
Portanto, o progresso "high-tech" leva a mais benefícios que a prejuízos. Ter um produto e ser rodeado de tecnologia é um fator que torna o ser social integrado ao mundo que o cerca. Tal integração só é válida até o momento em que os valores humanos e ambientais são respeitados. Assim, a sustentabilidade atrelada a um equilíbrio com o progresso é inerente.