Mudanças pela paz
Antigamente, ter um automóvel era privilégio de poucos. Apenas membros da alta sociedade tinham como pagar por essas peças, que eram uma demonstração de status e poder de aquisição dos donos. Hoje em dia, com a grande variedade de modelos de carros e condições de pagamento, o grande público teve a oportunidade de adquirir um automóvel, e o número dos veículos rodando nas estradas aumentou a enormes proporções. Como ainda não há infra-estrutura e nem estudos de engenharia de tráfego, as estradas e rodovias transbordam com um número de carros maior do que elas podem suportar. Com isso, são formados grandes engarrafamentos, que são causa de stress e cansaço psicológico.
Somado a esse fator, há também a inexperiência e falta de atenção dos motoristas, que às vezes causam acidentes por motivos bobos. O stress já causado pelas condições de tráfego aflora quando um desavisado bate no seu automóvel. Com os nervos à flor da pele, os motoristas são capazes de falar e fazer coisas que não fariam normalmente, o que causa conflitos verbais e até mesmo físicos. E isso pode piorar quando um dos motoristas porta uma arma de fogo. As conseqüências de uma discussão no trânsito podem ser terríveis; porém, com muito esforço, podem ser evitadas.
Não existe uma fórmula certa para evitar que esse tipo de conflito aconteça, afinal, o comportamento humano nem sempre pode ser previsto. Porém, se houver algum tipo de campanha por parte do governo sobre comportamento no trânsito, os números assustadores de violência nas estradas pode sim diminuir. Se os motoristas se conscientizarem sobre como se portar em situações estressantes, se receberem instruções sobre autocontrole, estaremos vários passos mais perto de ter um trânsito pacífico.