Cidadania igualitária
O pré-julgamento, seja em relação à cor da pele, religião, classe social, cultura ou preferência sexual, está presente na vida de grande parte da sociedade. Percebemos isso no preconceito extremo presente na homofobia, que vem ferindo os homossexuais moralmente e fisicamente.
Mesmo sendo garantida pela Constituição, a igualdade entre as pessoas ainda está longe de ser alcançada no país. Na busca dessa igualdade de direitos, medidas específicas são criadas, como o Estatuto da Igualdade Social, para que o grupo fragilizado possa ser igual aos demais. Da mesma forma, os homossexuais estão em constante luta por seus direitos e, apenas em maio deste ano, conseguiram a aprovação da união homoafetiva. Porém, ainda há muito a ser feito. A homofobia está longe de não existir e , para que que isso ocorra, devemos analisar sua origem.
Este preconceito contra homossexuais está enraizado na cultura de muitos. A ideia de que a homossexualidade é anormal vem sendo difundida pela família e pela religião. Então, a homofobia é passada de pai para filho, sendo considerada como um pensamento correto. Além disso, diferentemente do que é visto na sociedade contemporânea, na Grécia Antiga a preferência por pessoas do mesmo sexo era vista como algo normal. Logo, a homofobia resulta de nossa cultura, em que prevalece e heterossexualidade.
Possuímos, portanto, uma desigualdade de direitos e se prevalecem atitudes preconceituosas. Para combater uma dessas atitudes, a homofobia, medidas de curto prazo devem ser feitas, através de leis que a minimizem, como a criminalização de sua prática. Além disso, devemos principalmente atacar as causas do problema, mudando nossa cultura através da educação, em que professores e pais demonstrem que é essencial o respeito de todas as diferenças. E então, estaremos em busca de direitos iguais mesmo com uma sociedade diferente.