Ópio proibido
Durante muito tempo a sociedade conviveu com produtos ilícitos. Seja por facilidades ou por puro desejo do proibido, o fato é que isso contribuiu para a defasajem da sociedade como um todo e dentro desse contexto, a maconha se destaca não apenas como destruidora de sonhos e vidas, mas também como cerceadora da saúde mental e física do usuário.Muitos países considerados "descolados", como a Holanda, por exemplo, legalizaram a maconha como entorpecente lícito na década de 1970 e hoje isso é refletido de forma positiva naquele país, com uma diminuição do tráfico, por exemplo. Porém, isso é uma questão de cultura. No caso do Brasil, isso jamais seria viável, tendo em vista a divergência existente entre a cultura europeia e a latino-americana.
O maior problema da legalização da maconha é que ao torná-la lícita o surgimento de um novo entorpecente mais poderoso, mais viciante e mais proibido seria iminente. O homem gosta do proibido e isso seria produto inerente à sociedade, ou seja, quanto mais próxima a maconha estiver de ser lícita, mais indesejável ela ficaria e algo mais forte e novo surgiria.
Portanto, a legalização da maconha não é algo inerente á sociedade. É necessário que haja a consciência pública de que, como qualquer outra droga, a maconha faz mal para o usuário, para sua mente e para a sociedade.