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Tema: Preconceito Linguístico: O dilema do “Certo” e do “Errado”

2 participantes

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Maikon Augusto F.

Maikon Augusto F.
Admin
Admin

Aí, pessoal, semana que vem voltarei à atividade aqui no fórum.

Mas já fiz uma redação e quero a opinião de vocês.

Fi-la rapidão. Ficou mais ou menos.




A maleabilidade da língua


A língua é um sistema que sofre constantes mudanças e aprimoramentos. Com o passar dos tempos alguns verbetes e expressões caem em desuso e outras são incorporadas ao vocabulário. Esse processo ocorre desde ao aparecimento da escrita.

A língua portuguesa, por exemplo, chegou ao ponto em que foi necessário mais um acordo entre os países falantes para que se chegasse a uma uniformidade. Proximidade essencial para facilitar as relações não só entre as comunidades que têm o português como língua oficial, mas também nas interações com os outros idiomas. Isso tudo porque a modalidade oral de um idioma não segue rigidamente aos padrões da linguagem culta, que cria novas expressões, gírias etc., e no futuro são incorporados à modalidade escrita.

O Brasil, além de possuir um português não tão próximo ao falado em Portugal, tem também diferenças de acordo com a localização geográfica. Essas variantes regionais surgem da coloquialidade, ou seja, das conversas do dia a dia. Por ser uma linguagem informal, não há a necessidade de se levar as regras de ortografia e sintaxe às últimas consequências. De fato, uma frase sem concordância de número, por exemplo, para a modalidade culta e escrita está incorreta. Porém passando-a a outro contexto, uma conversa entre amigos, ela cumpre com sua obrigação, que é manter o diálogo.

Falamos então em ‘dois português’. Um escrito que deve se utilizar a forma padrão; e outro oral, que utiliza preferencialmente uma linguagem mais leve, a coloquial. Muitas pessoas, por não levar em consideração a norma culta em suas conversas, sofrem críticas. O preconceito linguístico na linguagem não culta e oral é um processo que precisa ser condenado. Podemos comparar a língua ao vestuário. Existem roupas adequadas a todo o tipo de situações. A linguagem coloquial é como a roupa que usamos em casa. Ninguém usa um ‘smoking’ para escovar os dentes.

Maikon Augusto F.

Maikon Augusto F.
Admin
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Poxa, ninguém? Podem massacrar-me! Estou aqui para aprender com meus erros também.

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A maleabilidade da língua


A língua é um sistema que sofre constantes mudanças e aprimoramentos. Com o passar dos tempos alguns verbetes e expressões caem em desuso e outras são incorporadas ao vocabulário. Esse processo ocorre desde ao aparecimento da escrita (as mudanças linguísticas ocorrem desde que se estabeleceu a linguagem oral como forma de comunicação).

A língua portuguesa, por exemplo, chegou ao ponto em que foi necessário mais um acordo entre os países falantes para que se chegasse a uma uniformidade. Proximidade essencial para facilitar as relações não só entre as comunidades que têm o português como língua oficial, mas também nas interações com os outros idiomas. Isso tudo porque a modalidade oral de um idioma não segue rigidamente aos padrões da linguagem culta, que cria novas expressões, gírias etc., e no futuro são incorporados à modalidade escrita.

O Brasil, além de possuir um português não tão próximo ao falado em Portugal, tem também diferenças de acordo com a localização geográfica. Essas variantes regionais surgem da coloquialidade, ou seja, das conversas do dia a dia. Por ser uma linguagem informal, não há a necessidade de se levar as regras de ortografia e sintaxe às últimas consequências. De fato, uma frase sem concordância de número, por exemplo, para a modalidade culta e escrita está incorreta. Porém passando-a a outro contexto, uma conversa entre amigos, ela cumpre com sua obrigação, que é manter o diálogo.

Falamos(Comunicamo-nos) então em ‘dois portuguêses(duas modalidades de português soaria melhor). Um escrito que deve se utilizar a forma padrão; e outro oral, que utiliza preferencialmente uma linguagem mais leve, a coloquial. Muitas pessoas, por não levarem em consideração a norma culta em suas conversas, sofrem críticas. O preconceito linguístico na (contra a) linguagem não culta e oral é um processo que precisa ser condenado. Podemos comparar a língua ao vestuário. Existem roupas adequadas a todo o tipo de situações. A linguagem coloquial é como a roupa que usamos em casa. Ninguém usa um ‘smoking’ para escovar os dentes.


Nos cursinhos pre-vestibulares e nos manuais de redação, os professores/autores recomendam que se deixem claros o tema e objetivo do texto logo no primeiro parágrafo. Não que isso seja essencial, mas ajuda a organizar a redação e evita fugas. Há pessoas, porém, que conseguem escrever um bom texto mesmo sem seguir esse conselho. Esse é o seu caso, Maikon. Sua dissertação está fácil de ler, simples como se deve ser. Só faço algumas ressalvas:

* O termo "norma culta" está em desuso por possuir uma forte carga discriminatória. Perceba, que se uma norma é "culta", as outras podem ser consideradas "incultas"? Sabemos que não! Então, hoje em dia os linguistas usam a expressão "norma exemplar" para designar o que está nas gramáticas e reconhecem a norma popular como muito importante também, inclusive pondo exemplos desta em seus ensinamentos.

*Achei que alguns períodos do segundo parágrafo poderiam estar no primeiro, que a meu ver ficou curto.

NOTA: 9,5

Um grande abraço e bons textos!



http://www.redijamelhor.blogspot.com

Maikon Augusto F.

Maikon Augusto F.
Admin
Admin

Obrigado pela correção!

Dessa nova nomenclatura realmente não sabia (exemplar). Os livros de gramática que uso não são tão atuais.

No início pequei mesmo na informação. Ou pela falta dela.

Fiquei em dúvida em flexionar o português.

Mais uma vez obrigado!

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